Os funerais das vítimas dos bombardeios israelenses foram realizados na manhã de sábado em frente ao hospital al-Aqsa, em Gaza. Entre as 25 pessoas mortas no dia anterior, havia uma criança. Parentes fizeram fila atrás dos corpos envoltos em lençóis brancos para as orações fúnebres. Uma mãe segurava seu bebê falecido nos braços, chorando. Os restos mortais foram então levados para sepultamento.
Desde o início da guerra, os bombardeamentos israelitas mataram mais de 29.600 pessoas em Gaza, cerca de dois terços das quais mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza. Mais de 69 mil palestinianos ficaram feridos, sobrecarregando os hospitais do território, dos quais menos de metade estão parcialmente a funcionar.
Esta semana, os Estados Unidos vetaram outra resolução que pedia um cessar-fogo, a terceira desde Outubro. A decisão provocou fortes reações e alimentou tensões na região, provocando forte indignação entre os defensores da paz e os defensores dos direitos humanos.
Os funerais das vítimas das atrocidades de guerra constituem uma lembrança sombria da necessidade urgente de encontrar uma solução diplomática para pôr fim a este ciclo interminável de violência. Num mundo onde as perdas humanas estão a aumentar, é imperativo dar prioridade às negociações de paz e trabalhar em conjunto para construir um futuro mais pacífico para as gerações vindouras.