A situação actual na zona sanitária de Mandima, localizada na província de Ituri, na República Democrática do Congo, está a causar sérias preocupações na sociedade civil congolesa. Com efeito, a flagrante falta de medicamentos e a ausência de equipamento médico adequado põem em perigo a saúde dos habitantes da região.
Num comunicado de imprensa divulgado pelo Depeche.cd, Mendela Musa, membro da sociedade civil congolesa, sublinha que o hospital Makeke, embora considerado o centro de saúde mais movimentado da zona, enfrenta sérias dificuldades. Os enfermeiros relatam a falta de medicamentos essenciais e a falta de recursos para garantir o atendimento ao paciente. Apesar das promessas de apoio, a situação só piora, colocando em risco a vida dos moradores de Mandima.
A presença de grupos armados, particularmente os Mai-Mai, na região da Reserva de Vida Selvagem de Okapis e no Eixo Mambasa, contribui para a insegurança generalizada que reina na província de Ituri. Apesar do estado de sítio decretado pelo Presidente Félix Tshisekedi, a população continua confrontada com grandes desafios humanitários.
Perante esta situação crítica, a sociedade civil apela às autoridades de saúde locais e nacionais para intervirem urgentemente para compensar a falta de medicamentos e a ausência de recursos materiais. Os moradores da região temem que o possível fechamento do Hospital Makeke agrave ainda mais a crise sanitária já existente.
As comunidades locais e personalidades da região lançam um apelo urgente às autoridades competentes para que se mobilizem e encontrem soluções concretas para estes problemas de saúde pública. É imperativo que sejam tomadas medidas rapidamente para garantir o acesso aos cuidados básicos de saúde a toda a população da zona sanitária de Mandima.
Em conclusão, a preocupante situação sanitária na zona sanitária de Mandima destaca os principais desafios que os habitantes da região enfrentam. É urgente que sejam tomadas ações concretas para garantir a disponibilidade de medicamentos e equipamentos médicos essenciais, a fim de preservar a vida e a saúde das populações locais.