“Crise humanitária em Mbidjo: moradores fogem dos confrontos armados, um grito de desespero pela paz”

Num contexto de precariedade e angústia, mais de cinco mil agregados familiares vêem-se obrigados a pernoitar no mato do centro comercial de Mbidjo, território Djugu, enfrentando ameaças de ataques dos milicianos da CODECO. Os confrontos entre este último e um grupo de autodefesa amplificaram a tensão na região, com um número já elevado de quinze milicianos do CODECO e dois elementos de autodefesa mortos.

Numa situação de perigo iminente, a população local é forçada a fugir e a encontrar refúgio na floresta, enquanto as actividades económicas e sociais na região são gravemente perturbadas. Lojas, mercados, escolas e igrejas tiveram de fechar as portas, mergulhando a região num clima de incerteza e medo.

Perante esta escalada de violência, a sociedade civil local apela à ajuda e solicita a intervenção do exército para proteger os residentes vulneráveis ​​presos nestes confrontos mortais. O administrador territorial condena veementemente o reinício das hostilidades, sublinhando que os dois grupos armados envolvidos são signatários de acordos de paz em Aru.

Esta situação de crise evidencia as falhas no processo de pacificação e a fragilidade da situação de segurança na região, pondo em perigo as vidas e a segurança de civis inocentes apanhados no meio destes confrontos armados. O pedido de ajuda da população em dificuldades ressoa como um grito de desespero, apelando a medidas urgentes para pôr fim a este ciclo de violência destrutiva.

É crucial que as autoridades competentes tomem medidas rápidas e eficazes para restaurar a paz e a segurança na região de Djugu, garantindo a protecção das populações civis e o respeito pelos direitos humanos fundamentais. A comunidade internacional é também chamada a apoiar os esforços de estabilização e reconstrução pós-conflito nesta região devastada por anos de violência e instabilidade crónica.

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