Eleições presidenciais no Senegal: recusa do diálogo proposta por alguns candidatos e pela sociedade civil
A cena política no Senegal é marcada pela rejeição massiva de 16 dos 19 candidatos presidenciais a um diálogo proposto pelo presidente cessante, Macky Sall. Esta proposta surge na sequência do cancelamento do adiamento das eleições inicialmente previstas para 25 de fevereiro. Boubacar Camara, um dos candidatos, sublinhou à imprensa que qualquer diálogo sobre este assunto foi categoricamente recusado e insistiu que fosse marcada uma nova data antes de 2 de abril.
Ao mesmo tempo, o colectivo eleitoral Aar Sunu, que reúne membros da sociedade civil, criticou fortemente esta tentativa de desvio através de um diálogo considerado inadequado. A sua declaração conjunta destaca a inaceitabilidade desta proposta e sublinha a urgência de fixar uma data precisa para as eleições presidenciais.
Numa entrevista recente concedida a vários meios de comunicação senegaleses, o Presidente Macky Sall anunciou a sua saída da presidência no dia 2 de Abril, no final do seu segundo mandato. No entanto, nenhuma nova data foi comunicada para a eleição presidencial.
Esta situação política tensa realça as questões cruciais das próximas eleições presidenciais no Senegal. Os diversos actores políticos e a sociedade civil posicionam-se com firmeza, testemunhando o desejo colectivo de garantir um processo eleitoral transparente e democrático no país.
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