“O autoproclamado pastor do Quênia: da seita ao massacre, a história de uma deriva fatal”

**Nova reviravolta no Quênia: o autoproclamado pastor e o massacre na floresta de Shakahola**

Um acontecimento trágico abalou o Quénia em Abril de 2023, com a descoberta macabra de uma vala comum na floresta de Shakahola. Ali foram encontrados 429 restos mortais, vítimas da terrível situação causada pelo autoproclamado pastor evangelista Paul Nthenge Mackenzie. Ele pregou jejum extremo aos seus seguidores para “se unirem a Jesus”, levando assim essas pessoas à morte de fome.

Numa reviravolta final neste caso, Paul Nthenge Mackenzie e os seus 94 co-arguidos tomaram recentemente uma decisão radical ao iniciar uma greve de fome para protestar contra a sua prisão preventiva. O tribunal de Mombaça foi palco de uma cena chocante, pois estes indivíduos, debilitados a ponto de já não conseguirem andar, tiveram de ser hospitalizados com urgência.

A acusação sustenta que estes arguidos apresentam risco de fuga e também teme a sua influência sobre as testemunhas, dada a influência que o pastor exerceu sobre os seus seguidores. As acusações contra eles, incluindo homicídio, terrorismo e tortura de crianças, abalaram a comunidade e provocaram indignação entre os defensores dos direitos humanos.

A situação permanece tensa, com a próxima audiência marcada para 5 de março de 2024. Entretanto, o horror deste massacre e as implicações do comportamento do pastor continuam a provocar fortes reações na sociedade queniana.

Este caso é uma lembrança trágica dos perigos a que podem conduzir os excessos sectários e o abuso de poder. É crucial permanecer vigilante e proteger os indivíduos vulneráveis ​​de manipuladores inescrupulosos, para evitar que tais tragédias voltem a acontecer no futuro.

Este artigo tenta destacar as atrocidades cometidas por indivíduos que se aproveitam da fé e da vulnerabilidade de outros, ao mesmo tempo que enfatiza a importância da justiça e da vigilância para prevenir tais abusos.

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