“Revelação do escândalo contratual chinês de 2008-2023 na RDC: apelo à justiça e transparência”

“Escândalo contratual chinês 2008-2023 na RDC”

O recente escândalo em torno do contrato chinês de 2008 a 2023 na República Democrática do Congo provoca fortes reações do Observatório da Despesa Pública (ODEP) e da Associação Africana para a Defesa dos Direitos Humanos (ASADHO). Durante uma conferência de imprensa conjunta, estas duas entidades denunciaram o silêncio do sistema de justiça congolês face aos abusos perpetrados na gestão deste controverso contrato.

As conclusões da Inspecção Geral de Finanças (IGF) destacaram casos de sobrefacturação, pagamentos irregulares e injustificados, evidenciando assim a necessidade de agir contra aqueles que tiraram vantagens indevidas deste acordo mineiro. ODEP e ASADHO anunciaram a sua intenção de processar os envolvidos, independentemente do seu nível de responsabilidade.

Apesar da renegociação do contrato que permitiu um reequilíbrio de vantagens a favor da República Democrática do Congo, as duas organizações da sociedade civil deploram uma forma de impunidade que rodeia os congoleses responsáveis ​​pelos abusos cometidos. Apelam à acção judicial para pôr fim a esta impunidade e exigem que os culpados sejam responsabilizados perante a lei.

Maître Jean Claude Katende, presidente da ASADHO, sublinha a importância de lutar contra a impunidade e de fazer justiça às vítimas destas práticas prejudiciais ao Estado congolês. Apela ao povo congolês para que se una para exigir que a justiça seja feita e que os responsáveis ​​por estes actos repreensíveis sejam levados à justiça.

Num contexto marcado por revelações perturbadoras sobre a gestão do contrato chinês, a ODEP e a ASADHO instam o Procurador-Geral do Tribunal de Cassação a tomar medidas para punir todos aqueles que enriqueceram em detrimento do Estado. Insistem na necessidade de esclarecer esta questão e de garantir que os autores dos abusos respondam pelas suas ações perante os tribunais.

Em conclusão, o escândalo em torno do contrato chinês de 2008 a 2023 na República Democrática do Congo levanta questões cruciais sobre a transparência e a responsabilização na gestão dos recursos públicos. Destaca a necessidade de combater a corrupção e garantir que aqueles que abusam do seu poder sejam responsabilizados pelas suas ações.

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