Às vésperas de expirar o prazo de 8 dias concedido aos membros do governo eleitos deputados para decidirem entre as suas funções executivas e legislativas, o cenário político congolês está em plena turbulência. POLITICO.CD observou que vários ministros já tomaram a sua decisão.
Entre aqueles que optaram por ter assento na Assembleia Nacional, encontramos figuras proeminentes como Vital Kamerhe, Jean-Pierre Lihau, Antipas Mbusa e Crispin Mbadu. Apresentaram formalmente a sua carta de demissão, a fim de se concentrarem no seu papel parlamentar.
Outros membros do governo, como Claudine Ndusi e Pius Muabilu, também optaram por aderir ao hemiciclo. Ao todo, cerca de trinta ministros são afetados por esta decisão a ser tomada antes da meia-noite.
A última notícia importante diz respeito ao primeiro-ministro Jean-Michel Sama Lukonde, que se demitiu, levando à dissolução de todo o governo. No entanto, a pedido do Presidente Tshisekedi, a equipa cessante continuará a gerir os assuntos actuais.
Curiosamente, de acordo com o professor de direito e deputado nacional, Gary Sakata, não existe nenhuma disposição na Constituição que exija que os membros do governo se demitam para exercerem o seu mandato parlamentar.
Esta situação política em constante evolução mostra a complexidade das questões na RDC e destaca a importância das escolhas individuais no cenário político. Os próximos dias serão, portanto, cruciais para a consolidação do cenário político congolês.