“Crise hídrica em Beni: uma situação alarmante priva os moradores do acesso à água potável”

Na cidade de Beni, no Kivu do Norte, uma situação de crise dura há vários dias. Na verdade, mais de dois terços dos habitantes da cidade encontram-se sem acesso à água potável fornecida pelo Regideso. Esta carência deve-se a vários factores, incluindo as obras de modernização das vias urbanas realizadas pela construtora Vihumbira, bem como avarias na estação de tratamento de águas de Tuha.

Os bairros mais afectados por esta situação são Malepe, Residencial e Matonge, onde as condutas de água foram cortadas, perturbando assim a rede de distribuição do Regideso. Os moradores desses bairros são obrigados a percorrer a cidade em busca de água potável, tarefa difícil para muitas famílias.

Esta crise tem repercussões significativas na vida quotidiana dos habitantes de Beni, particularmente nos serviços de saúde. Uma enfermata de um hospital local manifesta a sua consternação perante esta situação: “Viemos de Fomeca onde temos pacientes internados e agora estamos a ficar sem água. a água estava fluindo muito bem.”

Regideso, face a estes problemas, tenta encontrar soluções para abastecer determinados bairros com água potável. O responsável do centro Regideso Beni, Jules Meny, explica que estão a ser envidados esforços apesar das dificuldades encontradas, incluindo avarias de geradores e danos nas condutas de água causados ​​pelas obras de modernização rodoviária.

Esta crise hídrica em Beni levanta muitas questões sobre a gestão dos recursos hídricos na região, bem como a coordenação entre os diferentes actores envolvidos. É essencial encontrar soluções sustentáveis ​​para garantir o acesso equitativo à água potável para todos os residentes da cidade.

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