“Revisão das convenções nacionais na RDC: uma iniciativa fundamental para a transparência e o desenvolvimento económico”

No âmbito do ano de 2024, a Inspecção Geral de Finanças (IGF) da República Democrática do Congo divulgou o seu plano de trabalho, destacando a reavaliação de diversas convenções nacionais. Esta iniciativa, apresentada pelo Inspector-Geral, Jules Alingete Key, durante uma intervenção na Top Congo FM, quarta-feira, 14 de Fevereiro, visa revisitar acordos fundamentais para o país.

Entre as convenções a serem reavaliadas estão as relativas à cobrança de receitas de portagens, nomeadamente com os principais eixos rodoviários, como Kinshasa-Matadi e Kasumbalesa. Além disso, serão revistas parcerias importantes como a que liga o Estado congolês ao Hospital Cinquantenaire, bem como contratos com actores económicos como Kibali Gold e BIVAC.

Jules Alingete Key sublinhou a importância destas avaliações para garantir justiça e transparência nas relações contratuais do país. Ele também destacou o papel do IGF no apoio às autoridades financeiras para melhorar a mobilização de recursos internos. O objectivo definido é ambicioso: atingir quase 15 mil milhões de dólares em receitas internas.

A dinâmica implementada pela Inspecção-Geral das Finanças também fará parte de uma abordagem de controlo de gestão alargada a diversas províncias, nomeadamente Congo Central, Mai Ndombe, Tanganica, Tshopo, Lualaba, Haut Katanga e a cidade-província de Kinshasa. Ao mesmo tempo, o IGF supervisionará as entidades territoriais descentralizadas para garantir a cobrança justa dos royalties mineiros.

O desejo de reavaliar as convenções e reforçar a mobilização de recursos internos faz parte de uma perspectiva de desenvolvimento económico sustentável para a República Democrática do Congo. As acções empreendidas pela IGF, sob a liderança de Jules Alingete Key, reflectem um forte compromisso com a boa governação e a prosperidade nacional.

Paralelamente, durante a 117ª reunião do Conselho de Ministros, o Presidente Félix Tshisekedi solicitou à IGF que avaliasse o contrato entre o Gabinete de Controlo Congolês (OCC) e o Bureau Veritas (Bivac), a fim de propor soluções mais vantajosas para o país. Esta abordagem ilustra o desejo das autoridades congolesas de garantir acordos justos e benéficos para o desenvolvimento económico do país.

A transparência e a eficiência na gestão das convenções e dos recursos internos são essenciais para garantir um futuro próspero para a República Democrática do Congo. A acção da IGF e das autoridades nacionais demonstra uma firme vontade de promover uma governação exemplar e promover o desenvolvimento sustentável do país.

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