Num contexto em que a transparência e a boa governação ocupam um lugar preponderante no cenário político da República Democrática do Congo (RDC), os progressos recentes na luta contra a corrupção são de saudar. Durante a sua intervenção na Top Congo FM, Jules Alingete Key, chefe de departamento da Inspecção Geral de Finanças (IGF), fez um balanço positivo dos esforços envidados para combater este flagelo.
Graças a estes esforços, a RDC viu a sua classificação no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparency International melhorar significativamente, passando do 172.º lugar em 2019 para o 162.º lugar em 2023. Esta progressão reflecte os progressos realizados sob a presidência de Félix Tshisekedi, destacando o compromisso das autoridades congolesas à integridade e à luta contra a corrupção.
A nível interno, o relatório destaca uma melhoria nos indicadores económicos e uma consciência crescente da importância da boa governação entre os cidadãos congoleses. A acção da IGF, apoiada por outros órgãos de controlo, foi decisiva nesta dinâmica positiva.
No entanto, subsistem desafios, nomeadamente a lentidão do sistema judicial congolês no tratamento de casos de corrupção envolvendo figuras politicamente expostas. Apesar disso, os esforços envidados pela IGF e pelas autoridades congolesas têm sido elogiados tanto a nível nacional como internacional, fortalecendo a imagem do país na cena internacional.
Este progresso na luta contra a corrupção é um sinal forte enviado à comunidade internacional e aos investidores, sublinhando o compromisso da RDC em garantir um ambiente propício aos negócios e à justiça. Todas estas ações demonstram um desejo real de romper com as práticas do passado e implementar um sistema mais transparente e ético para o bem-estar dos congoleses e o desenvolvimento do país.
Ao continuar esta dinâmica, a RDC está a estabelecer-se como um actor-chave na luta contra a corrupção e a estabelecer um exemplo a ser seguido por outros países da região.