**Pesquisa de imagens: a condenação sem precedentes de uma mulher britânica por cumplicidade na excisão no Quênia**
Num caso sem precedentes no Reino Unido, Amina Noor, uma mulher britânica de 40 anos de origem somali, foi condenada a sete anos de prisão por facilitar a circuncisão de uma menina de três anos enquanto viajava pelo Quénia. Esta condenação marca um importante passo em frente na luta contra a mutilação genital feminina (MGF) no estrangeiro.
O juiz destacou a coragem da vítima, que apresentou queixa e permitiu a condenação de Amina Noor. Este último levou a menina para uma suposta clínica no Quénia, em 2006, para que ela pudesse ser submetida a mutilação genital. Apesar da aparente surpresa inicial, Amina Noor admitiu ter sido ameaçada e forçada pela sua comunidade a participar neste acto bárbaro, sob pena de ser rejeitada e amaldiçoada.
Este caso serve como um lembrete de que ainda há muito a fazer para combater a MGF e proteger as raparigas vulneráveis. Em 2019, outro caso semelhante já tinha levado à condenação de uma mulher residente no Reino Unido por ter circuncidado uma menina. Esta nova condenação ilustra a aplicação estrita da Lei Britânica de Mutilação Genital de 2003, que prevê penas de até 14 anos de prisão para aqueles que participam nestas práticas cruéis.
Este caso destaca a necessidade de aumentar a consciencialização e educar sobre os perigos e consequências prejudiciais da MGF. É essencial que continuemos a combater estas práticas bárbaras e a proteger as raparigas vulneráveis, onde quer que estejam no mundo. Ao condenar os autores destes actos, a justiça envia uma mensagem forte: a mutilação genital feminina não será tolerada e aqueles que nela participarem serão responsabilizados pelos seus actos.
Esta convicção histórica abre caminho para uma melhor protecção das raparigas contra a MGF e lembra-nos que todos têm um papel a desempenhar para pôr fim a estas práticas bárbaras e proteger os direitos fundamentais das mulheres e das raparigas em todo o mundo.