As notícias recentes na República Democrática do Congo foram marcadas pela explosão de um morteiro numa base militar, resultando na perda de dois soldados sul-africanos e ferindo outros três. A explosão ocorreu perto da cidade de Goma, na província de Kivu do Norte, onde as tropas sul-africanas estão destacadas como parte da missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O comunicado oficial do exército sul-africano, publicado em 15 de fevereiro, confirmou o incidente, sem especificar a origem do projétil nem a identidade dos soldados afetados. Os feridos foram imediatamente evacuados para o hospital mais próximo para receber o tratamento médico necessário. O Ministro e o Vice-Ministro da Defesa sul-africanos enviaram as suas condolências às famílias dos soldados falecidos e expressaram os seus desejos de uma rápida recuperação dos feridos.
Esta explosão ocorre no momento em que ocorrem confrontos entre as forças armadas congolesas leais e o grupo rebelde M23 no Kivu do Norte. O M23, apoiado pelo Ruanda, é acusado de ser responsável por vários atentados bombistas na região, alguns dos quais atingiram a cidade de Goma. A missão da SADC, na qual a África do Sul participa, está implantada no Kivu do Norte desde Dezembro de 2023 com o objectivo de apoiar o governo congolês nos seus esforços para restaurar a paz e a estabilidade.
Confrontada com estes combates persistentes, a África do Sul anunciou recentemente o envio de mais de 2.000 soldados adicionais para o leste da RDC para reforçar ainda mais os esforços de manutenção da paz. Esta decisão demonstra o compromisso contínuo da África do Sul em contribuir para a estabilidade regional e apoiar iniciativas de manutenção da paz na RDC.
A explosão de morteiros numa base militar na RDC destaca os desafios de segurança que as forças internacionais enfrentam na região. É essencial que todas as partes envolvidas no conflito se envolvam genuinamente em conversações de paz e trabalhem em conjunto para acabar com a violência. A comunidade internacional deve também continuar a apoiar os esforços de estabilização na RDC para evitar novos incidentes trágicos como este.