Título: Os resultados económicos contrastantes da Taça das Nações Africanas na Costa do Marfim: entre ganhos e perdas para os jogadores locais
Introdução :
A 34ª Taça das Nações Africanas, que teve lugar na Costa do Marfim, gerou um entusiasmo sem precedentes, tanto por parte dos adeptos como dos actores económicos locais. No entanto, embora alguns tenham conseguido lucrar com este grande evento do futebol africano, outros enfrentaram despesas e perdas financeiras significativas. Neste artigo, faremos uma avaliação económica contrastante da concorrência e destacaremos as diferentes realidades vividas pelos comerciantes, restauradores e hoteleiros da Costa do Marfim.
Lucros substanciais para estabelecimentos de lazer e restauração:
Durante a Taça das Nações Africanas, restaurantes, maquis e estabelecimentos de lazer registaram multidões sem precedentes. Os adeptos reuniram-se para acompanhar os jogos, incentivar a sua equipa preferida e partilhar momentos de convívio. Os gestores destes estabelecimentos têm visto o seu volume de negócios disparar, sendo que alguns conseguiram mesmo duplicar ou mesmo triplicar a sua receita habitual. As noites longas, o consumo de grandes quantidades de cerveja e o ambiente eléctrico ajudaram a criar um ambiente festivo propício a lucros para estes estabelecimentos.
Um duro golpe para associações de torcedores não apoiadas:
Infelizmente, nem todas as iniciativas tiveram o mesmo sucesso. Algumas associações de torcedores que organizaram fan zones com telões e outras instalações dedicadas tiveram que arcar com despesas significativas, sem poder contar com o apoio de um patrocinador. A falta de apoio financeiro resultou em perdas significativas para estes empresários. Os custos associados ao aluguer de equipamento, logística e outras despesas inerentes à organização de um evento deste tipo representaram um encargo financeiro insustentável para alguns, deixando-os com dívidas significativas para pagar.
Um setor comercial próspero:
O sector comercial registou um boom durante a Taça das Nações Africanas. As vendas de camisas de diferentes times tiveram um verdadeiro boom. Tanto as camisas da seleção nacional quanto as das seleções estrangeiras eram muito apreciadas pelos torcedores. Os comerciantes relataram dias em que conseguiram atingir entre 60.000 e 90.000 francos CFA em volume de negócios. Com a vitória da seleção da Costa do Marfim na final, a procura por camisolas com as cores dos “Elefantes” aumentou ainda mais, sugerindo uma continuação de bons negócios para estes vendedores.
Conclusão:
A Taça das Nações Africanas na Costa do Marfim foi um grande evento que teve impacto económico positivo e negativo. Enquanto alguns intervenientes económicos, como os donos de restaurantes, os retalhistas de moda praia e os estabelecimentos de lazer, conseguiram tirar partido deste período de festividades e obter lucros significativos, outros foram confrontados com despesas e perdas financeiras significativas. Esta avaliação contrastante destaca as diferentes realidades económicas vividas pelos jogadores locais durante a competição.