As notícias na região do Kivu Norte, na República Democrática do Congo, são marcadas por uma relativa calma em todas as frentes nesta quinta-feira, 15 de fevereiro. Os combates entre o exército e os rebeldes do M23 apoiados pelo exército ruandês cessaram temporariamente, dando lugar a uma calma inquietante.
No entanto, a cidade de Sake, sob o controlo do exército com o apoio das milícias locais, está a sofrer um abrandamento. Segundo fontes locais, estas milícias estão a realizar actos de saque em casas abandonadas por populações em fuga.
Apesar desta aparente calma, a situação continua imprevisível nesta área esvaziada de habitantes. As Forças Armadas da RDC (FARDC) continuam a reforçar as suas posições dentro e à volta de Sake, alimentando receios de um reinício dos combates.
Além disso, alguns intervenientes locais deploram os saques perpetrados pelas milícias locais que apoiam o exército. Esses atos são considerados preocupantes e colocam em risco a segurança da população.
No território de Rutshuru, no norte, notáveis locais e a sociedade civil relataram a chegada de reforços rebeldes em homens e materiais à capital do território. Esta situação demonstra a fragilidade da região e a persistência de tensões que persistem apesar dos esforços envidados para restaurar a estabilidade.
É importante sublinhar que a situação no Kivu do Norte é complexa e volátil. Os habitantes da região vivem num clima de insegurança constante, com confrontos entre diferentes grupos armados e a polícia. É essencial apoiar os esforços para restaurar a paz e a segurança nesta região, a fim de permitir que as populações vivam em condições mais estáveis e serenas.
Em conclusão, a situação no Kivu do Norte continua a ser preocupante, apesar da calma temporária observada. A violência e os saques perpetrados pelas milícias locais destacam a necessidade de reforçar as medidas de segurança e promover o diálogo para alcançar uma paz duradoura na região.