Debate animado sobre o programa de crédito fiscal para construção de estradas da Nigéria: quais as implicações para os fundos públicos e a infraestrutura rodoviária?

Título: Debate sobre Programa de Crédito Fiscal para Construção de Rodovias Continua no Comitê de Finanças do Senado, FIRS, Reunião NNPLC

Introdução :

Durante uma recente reunião em Abuja entre o Comité de Finanças do Senado, a gestão do FIRS (Federal Inland Revenue Service) e a gestão da NNPLC (Nigerian National Petroleum Corporation), teve lugar um debate animado sobre o programa de crédito do imposto de construção de estradas introduzido através da Ordem Executiva 7 de 2021 da administração liderada por Muhammadu Buhari. Embora o FIRS e o NNPLC afirmem que este programa ajuda a melhorar estradas degradadas em todo o país, alguns senadores acreditam que este programa é ilegal e deve ser eliminado. Este artigo examina os pontos de vista das diferentes partes envolvidas, ao mesmo tempo que destaca as questões relacionadas com este controverso programa.

A visão do FIRS e do NNPLC:

De acordo com o Diretor Financeiro do NNPLC, Umoru Ajiya, o programa de crédito fiscal já viu gastos N664 bilhões até agora para reparar estradas em ruínas nas seis zonas geopolíticas do país. Ele também disse que 2,2 mil milhões de dólares já tinham sido garantidos para o Banco Central da Nigéria (CBN), enquanto o saldo de 1,15 mil milhões de dólares seria creditado antes do final do mês. O FIRS também sustenta que este programa é legal e contribui para resolver o problema das estradas degradadas, que têm um impacto negativo na economia e na segurança do país.

Críticos do programa de crédito fiscal:

No entanto, alguns senadores, incluindo Adedeji, acreditam que o programa de crédito fiscal é ilegal e deveria ser cancelado. Argumentam que o FIRS não tem mandato para pagar aos empreiteiros e que esta é da responsabilidade do Ministério das Obras. Além disso, sublinham que os fundos arrecadados pelo FIRS devem ser pagos na conta consolidada de receitas e não utilizados para financiar projectos específicos através de uma ordem executiva. Segundo eles, isso vai contra o disposto na Constituição de 1999, conforme alterada.

Os próximos passos:

O presidente da Comissão de Finanças do Senado, Sani Musa, disse que a comissão aguardaria o resultado da reunião entre as três agências envolvidas – o FIRS, o NNPLC e o Ministério das Obras – antes de decidir como remediar a situação. É claro que esclarecimentos e ajustes são necessários para resolver esta controvérsia e garantir a utilização adequada dos fundos arrecadados pelo FIRS.

Conclusão:

O debate sobre o programa de crédito fiscal para construção de estradas continua na Nigéria. Embora o FIRS e o NNPLC defendam a eficácia deste programa na reparação de estradas degradadas, alguns senadores levantam preocupações sobre a sua legalidade e o seu impacto na utilização de fundos públicos. É essencial que as partes envolvidas encontrem um terreno comum para garantir a utilização transparente e eficiente dos recursos e melhorar a infra-estrutura rodoviária do país.

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