O percurso dos Leopardos da República Democrática do Congo (RDC) durante a Taça das Nações Africanas de 2023 foi repleto de armadilhas. Apesar do forte desempenho, a seleção nacional infelizmente perdeu nos pênaltis para o Bafana Bafana, da África do Sul, na disputa pelo terceiro lugar.
Desde o início do torneio, os Fauves Congoleses demonstraram o seu talento e determinação. Dominaram o adversário e criaram inúmeras oportunidades, mas sofreram com a falta de realismo na frente do gol. Este problema persistente foi identificado pelos jogadores e pela comissão técnica, que reconhecem a necessidade de trabalhar neste ponto para progredir.
Apesar desta desilusão, importa destacar a participação dos Leopardos nesta competição. Ninguém esperava que esta equipa estivesse neste nível, mas conseguiu mostrar que tinha potencial para competir com as melhores equipas do continente. Chegar às meias-finais é um verdadeiro sucesso e uma prova do trabalho realizado pelos jogadores e pela sua gestão.
Agora, os congoleses olham para os próximos prazos. As eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 e a Copa das Nações Africanas de 2025 estão na mira. Deverá tirar lições desta competição e capitalizar os pontos positivos. Ao corrigirem a sua falta de realismo, poderão continuar a progredir e a qualificar-se para estes futuros grandes eventos.
A derrota frente à África do Sul não deve ofuscar as atuações promissoras dos Leopardos. Eles mostraram caráter, jogo de qualidade e profundidade significativa no banco. Eles conseguiram dar a volta por cima após um início difícil nos playoffs e merecem ser aplaudidos por seu desempenho.
Embora os olhos já estejam voltados para o futuro, os adeptos congoleses podem estar orgulhosos da sua selecção nacional. Os Leopardos provaram que são capazes de competir com as melhores equipas africanas e que possuem os recursos necessários para alcançar novos patamares nos próximos anos.