A crise de liderança que abala a Igreja do Despertar do Congo (ERC) ainda persiste e a situação não parece pronta para ser resolvida. Embora David Olengi tenha sido empossado como chefe do ERC, alguns, como Dodo Kamba, questionam a legalidade desta nomeação. Num esforço para encontrar uma resolução legal e pacífica para este conflito, o Arcebispo Geral Dodo Kamba convocou uma Assembleia Geral eletiva, marcada para 29 de Fevereiro a 2 de Março de 2024.
Segundo a unidade de comunicação de Dodo Kamba, esta convocação surge na sequência de diversas decisões judiciais que reintegraram este último nas suas funções de representante legal da ERC. No entanto, apesar destas decisões, alguns conselheiros da Presidência continuam a apoiar o Bispo Ejiba Yamapia para assumir o comando da Igreja.
Esta situação levanta questões sobre o respeito pela legalidade e pela lei. Com efeito, de acordo com a unidade de comunicação de Dodo Kamba, o Presidente da República não tem o poder de nomear os responsáveis pelas confissões religiosas. Esta decisão cabe à Assembleia Geral dos membros da ERC, nos termos das suas leis e estatutos.
Assim, só a realização da Assembleia Geral eletiva no final de Fevereiro permitirá responder a estas questões e garantir o respeito pelos procedimentos legais e democráticos. Dodo Kamba continua determinado a favorecer o quadro jurídico e o respeito pelos textos para encontrar uma solução para esta crise de liderança que divide a Igreja do Despertar do Congo.
É essencial sublinhar que o objectivo desta Assembleia Geral é restaurar a unidade e a estabilidade dentro do ERC e permitir que os membros escolham democraticamente o seu novo líder. O caminho da legalidade e do respeito pelos textos deve prevalecer para garantir a transparência e a legitimidade deste processo eleitoral.
Em conclusão, a crise de liderança dentro da Igreja do Despertar do Congo está longe de ser resolvida. Para alcançar um resultado legal e pacífico, o Arcebispo Geral Dodo Kamba convocou uma Assembleia Geral eletiva. Só o respeito pelos procedimentos legais e democráticos permitirá encontrar uma solução duradoura para esta crise e restaurar a unidade dentro do ERC.