Como escritor especializado em escrever artigos de blogs na Internet, abordarei um tema atual relacionado a uma parceria entre o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para apoiar pessoas deslocadas e acolher comunidades no Sudão do Sul.
Desde o início da guerra no vizinho Sudão, no ano passado, mais de meio milhão de pessoas chegaram ao país, onde os recursos já são muito limitados. A maioria destas chegadas são sul-sudaneses que vivem no Sudão há décadas. Muitos estão agora a regressar a aldeias que quase não têm serviços e onde não há ajuda humanitária disponível.
Confrontados com esta situação precária, funcionários do BAD e do ACNUR realizaram uma visita conjunta ao campo de refugiados de Gendrassa, no estado do Alto Nilo, no Sudão do Sul. Marie-Laure Akin-Olugbade, Vice-Presidente do BAD responsável pelo Desenvolvimento Regional, Integração e Entrega de Projectos, e Raouf Mazou, Alto Comissário Adjunto para Operações do ACNUR, reuniram-se com autoridades governamentais, refugiados e membros da comunidade anfitriã.
O BAD decidiu estabelecer parceria com o ACNUR como parte da sua estratégia para combater a fragilidade e construir resiliência nos países afectados. Um dos princípios fundamentais desta estratégia é não deixar ninguém para trás. Akin-Olugbade expressa a sua gratidão ao governo do Sudão do Sul pela sua política de acolhimento de refugiados. Ela também destaca que existem muitas oportunidades de financiamento de projectos que podem ser apoiadas pelo BAD e outros intervenientes no desenvolvimento.
Esta visita insere-se no contexto de uma colaboração reforçada entre os actores humanitários e os actores do desenvolvimento à escala global. Ambos os sectores reconheceram nos últimos anos a necessidade de trabalhar em estreita colaboração para satisfazer as necessidades das populações vulneráveis e promover o seu desenvolvimento sustentável.
Em conclusão, esta parceria entre o BAD e o ACNUR reflecte a importância crescente da colaboração entre os sectores humanitário e de desenvolvimento para fornecer assistência eficaz e sustentável às pessoas deslocadas e às comunidades de acolhimento no Sudão do Sul. Esperamos que esta iniciativa ajude a melhorar as condições de vida dos refugiados e promova o desenvolvimento destas comunidades vulneráveis.