“O acordo de sede entre o governo congolês e MSF fortalece a colaboração humanitária para uma saúde melhor na RDC”

O acordo de sede entre o governo congolês e a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi assinado oficialmente este sábado em Kinshasa. Este acordo fortalece a colaboração entre as duas partes e permite que MSF intervenha de forma mais eficaz junto às populações mais vulneráveis ​​na República Democrática do Congo.

Há mais de 40 anos, MSF tem sido um parceiro essencial na área médica e humanitária na RDC. Através deste acordo de sede, a organização beneficia de um quadro jurídico equilibrado que lhe permitirá trabalhar em estreita colaboração com o Ministério da Saúde congolês. O principal objetivo desta colaboração é estar ao lado das populações vulneráveis, proporcionando-lhes cuidados médicos de qualidade, por vezes com risco de vida dos membros da organização.

Durante a cerimônia de assinatura, o representante de MSF no país, Emmanuel Lampaert, expressou sua gratidão ao governo congolês por seu compromisso com MSF e seu desejo de trabalhar juntos para melhorar a situação de saúde no país. Por sua vez, o Vice-Primeiro Ministro e Ministro dos Negócios Estrangeiros da RDC, Christophe Lutundula, elogiou o trabalho realizado por MSF e garantiu que o governo honraria os seus compromissos com a organização.

MSF está presente na República Democrática do Congo há várias décadas, prestando apoio a vítimas de conflitos, violência, deslocamento forçado e pessoas afetadas por epidemias como o HIV/AIDS. Graças à sua presença no terreno e às suas equipas médicas qualificadas, a organização oferece cuidados médicos gratuitos e de qualidade a quem mais necessita.

Este acordo de sede fortalece a colaboração entre o governo congolês e MSF e demonstra a importância da ação humanitária num país onde as necessidades de saúde da população são imensas. Num contexto onde o acesso aos cuidados médicos é muitas vezes limitado, a presença de MSF é crucial para salvar vidas e melhorar a saúde das populações mais vulneráveis. Esta colaboração reforçada deverá permitir à organização continuar a sua acção humanitária com maior eficiência e impacto no país.

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