“A crise de segurança persiste no leste da RDC: as autoridades estão a tomar medidas para enfrentar o avanço da rebelião do M23”

A situação de segurança no leste da República Democrática do Congo continua a deteriorar-se, com confrontos contínuos entre o exército e a rebelião do M23. Perante esta ameaça crescente, o Conselho Superior de Defesa realizou uma reunião presidida pelo Presidente Félix Tshisekedi para discutir a questão.

Durante esta reunião, foram adoptadas diversas resoluções para impedir a captura da cidade de Goma pelos rebeldes do M23, apoiados pelo Ruanda. Foram também tomadas medidas para recuperar o controlo das localidades nas mãos do M23. O governo continua atento à situação e está a implementar ações para garantir a paz e a segurança em toda a República Democrática do Congo.

Neste contexto, o Vice-Primeiro-Ministro, Ministro da Defesa Nacional e dos Veteranos, Jean-Pierre Bemba, e o Chefe do Estado-Maior das FARDC, Christian Tshiwewe, deslocaram-se a Goma para avaliar a situação no terreno. Reuniram-se com as forças de comando da MONUSCO, bem como com representantes da sociedade civil e famílias das vítimas das recentes explosões em Sake.

No terreno, os combates continuam, com confrontos relatados nas colinas ao redor de Sake. O exército utilizou os seus aviões de guerra para bombardear posições rebeldes e foram feitos novos avanços para recuperar o controlo de algumas áreas.

A situação precária no leste da RDC também provocou protestos em Kinshasa. Jovens indignados expressaram o seu descontentamento com o que consideram ser a indiferença da comunidade internacional relativamente à crise humanitária e de segurança na região. Algumas embaixadas e veículos da MONUSCO foram alvo destas manifestações.

É evidente que a situação no leste da RDC continua crítica, com confrontos contínuos e consequências humanitárias devastadoras. É imperativo que a comunidade internacional intensifique os seus esforços para apoiar o governo congolês nos seus esforços para restaurar a paz e proteger a população civil. Só uma acção concertada poderá pôr fim a esta crise e permitir ao povo congolês viver em segurança e paz.

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