A Arábia Saudita expressou no sábado o seu profundo desacordo e forte condenação do ataque e ataque à cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o reino alertou para “repercussões muito graves” deste ataque.
O governo saudita apelou a um cessar-fogo imediato e exigiu o fim imediato da deportação forçada dos residentes de Rafah. A ação, ordenada pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, resulta na evacuação de quase 1,3 milhões de pessoas, muitas das quais já foram deslocadas de outras partes da Faixa de Gaza e não têm para onde ir.
Esta violação do direito internacional é uma fonte de grande preocupação para a Arábia Saudita, que solicita uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para evitar que Israel provoque uma catástrofe humanitária iminente em Rafah.
Esta declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita destaca a importância da resolução pacífica de conflitos, do respeito pelos direitos humanos e do respeito pelo direito internacional. O reino afirma o seu apoio à mediação internacional para pôr fim às hostilidades e evitar qualquer escalada do conflito.
É crucial que a comunidade internacional se mobilize para acabar com a violência e proteger a população civil de Rafah. As vidas e a segurança de pessoas inocentes não devem ser sacrificadas em nome da política ou da estratégia militar.
A Arábia Saudita apela, portanto, a uma cooperação internacional urgente para resolver esta crise humanitária e acabar com o sofrimento da população de Rafah. A situação actual não pode ser tolerada e devem ser tomadas medidas para garantir a protecção dos direitos humanos e a segurança dos civis.
Em suma, o apelo da Arábia Saudita a um cessar-fogo imediato e à protecção da população de Rafah reflecte a preocupação crescente da comunidade internacional com a situação explosiva na Faixa de Gaza. É necessário agir rápida e eficazmente para evitar uma grande crise humanitária e alcançar uma solução pacífica e duradoura para o conflito israelo-palestiniano.