As notícias recentes em Kinshasa foram marcadas por uma série de ataques contra o pessoal da MONUSCO (Missão das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo). Estes ataques, ocorridos no sábado, 10 de fevereiro, foram fortemente condenados pelo chefe da MONUSCO, Bintou Keita.
Segundo Bintou Keita, estes actos de violência contra a MONUSCO visam enfraquecer a missão e fortalecer as forças negativas que actuam no país. Ela recorda a importância do papel da MONUSCO na luta contra estas forças nocivas, em colaboração com parceiros congoleses como as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) e a Polícia Nacional Congolesa (PNC).
Estes ataques ocorreram durante uma manifestação organizada no Boulevard du 30 Juin em Gombe, uma comuna em Kinshasa que abriga sedes de instituições e embaixadas. Esta manifestação protestou contra alguns países ocidentais acusados de apoiar o Ruanda, considerado agressor da República Democrática do Congo.
Os manifestantes visaram veículos da MONUSCO, bem como de algumas embaixadas presentes na área.
A polícia interveio rapidamente para dispersar os manifestantes, mas esta prometeu fazê-lo novamente durante uma próxima manifestação marcada para a segunda-feira seguinte.
Estes actos de violência recordam a fragilidade da situação na República Democrática do Congo, onde existem muitos desafios de segurança. A MONUSCO, em colaboração com as autoridades congolesas, trabalha para estabilizar o país e proteger as populações contra forças negativas.
É essencial que a comunidade internacional apoie a MONUSCO nesta missão crucial para promover a paz e a segurança na República Democrática do Congo.