O Parque Nacional de Virunga, em Beni, na República Democrática do Congo, tem estado no centro de uma acalorada controvérsia nos últimos tempos. Na verdade, um conflito de fronteiras opõe o Instituto Congolês para a Conservação da Natureza (ICCN) aos habitantes do distrito “Congo Ya Sika” em Kasindi Lubiriha. Perante esta situação tensa, o vice-governador do Kivu do Norte, comissário divisional Romy EKUKA, interveio para aliviar as tensões e encontrar uma solução.
Tendo isto em mente, o governo provincial tomou a decisão de ceder temporariamente uma área de 550 hectares do Parque Nacional de Virunga à população do distrito “Congo Ya Sika”. Esta decisão foi tomada em acordo com os responsáveis da ICCN, com o objectivo de encontrar um compromisso e reduzir as tensões entre as diferentes partes.
No entanto, a implementação desta decisão não foi isenta de dificuldades. Na verdade, a população do distrito “Congo Ya Sika” queria apropriar-se de uma parcela maior dos 550 hectares que lhes tinham sido concedidos. Romy EKUKA relembra então os acordos que foram ratificados, bem como o compromisso entre todas as partes interessadas.
É importante notar que esta situação de conflito persiste há vários anos. A questão dos limites entre a ICCN e os habitantes do distrito “Congo Ya Sika” em Kasindi Lubiriha é objecto de numerosos debates e tensões.
De momento, apenas uma parte dos 550 hectares reservados à população foi ocupada, restando ainda disponível uma área de 300 a 350 hectares. Será agora necessário encontrar um equilíbrio entre a preservação da natureza e as necessidades da população local.
Esta decisão do governo provincial ilustra os desafios que os parques nacionais e as comunidades locais enfrentam na protecção do ambiente. É essencial estabelecer o diálogo e encontrar soluções equitativas para preservar a biodiversidade, tendo em conta as necessidades das populações locais.
Em conclusão, o Parque Nacional de Virunga em Beni está no centro de um conflito fronteiriço entre a ICCN e os habitantes do distrito “Congo Ya Sika”. O governo provincial decidiu ceder parte do parque à população para aliviar as tensões. No entanto, ainda há discussões para equilibrar a conservação da natureza com as necessidades das comunidades locais.