“As FARDC estão determinadas a retaliar: a situação de segurança no leste da RDC preocupa o governo congolês”

A situação de segurança no leste da República Democrática do Congo (RDC) é uma das principais preocupações do governo congolês. Perante esta situação, o Ministro da Comunicação e Meios de Comunicação Social, Patrick Muyaya Katembwe, e o porta-voz das Forças Armadas da RDC, Major-General Sylvain Ekenge Bomusa Efomi, realizaram uma conferência de imprensa no dia 6 de Fevereiro de 2024.

O major-general Sylvain Ekenge sublinhou a gravidade dos combates pelo controlo do eixo rodoviário Sake-Minova e informou que as FARDC controlam actualmente a localidade de Kiroshwe, enquanto os combates se concentram nas alturas de Shasha. Ele também mencionou que os ataques do exército causaram danos significativos ao inimigo nas áreas de Masisi e Rutshuru.

O porta-voz das FARDC elogiou a determinação dos soldados congoleses na frente e garantiu que estão a ser criados meios para enfrentar o desafio de segurança. Salientou também que o Ruanda se preparava há anos para atacar a RDC e que o governo congolês não poupava esforços para retaliar. Lembrou que estava em causa a sobrevivência do país e que as FARDC lutariam até ao fim para o defender.

Ao mesmo tempo, o Ministro das Comunicações e Meios de Comunicação Social, Patrick Muyaya, apelou à população do leste da RDC para manter a calma e instou todos os congoleses a demonstrarem patriotismo face a esta agressão. Denunciou também a desinformação que acompanha este período de agressão e pediu aos meios de comunicação que divulguem informações verificadas para não facilitar a propaganda do inimigo.

Esta conferência de imprensa destacou a determinação do governo congolês em defender o seu território e garantir a segurança dos seus cidadãos. Salientou também a importância de colaborar com os meios de comunicação social para divulgar informações reais e combater a desinformação. A situação de segurança no leste da RDC continua preocupante, mas o governo e as FARDC estão a fazer tudo o que podem para resolver a situação e proteger a população congolesa.

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