A República Democrática do Congo (RDC) registou recentemente progressos significativos na luta contra a corrupção, de acordo com o ranking mundial da organização “Transparência Internacional”. O país subiu mais quatro posições, passando do 166º lugar em 2022 para o 162º lugar em 2023.
Este relatório, divulgado pela Agência Congolesa de Imprensa, destaca os esforços consideráveis feitos pela RDC nos últimos cinco anos para se afastar da zona vermelha desta classificação que lista os níveis de corrupção em diferentes países. Em apenas três anos, o país conseguiu subir sete posições, passando do 169.º lugar em 2021 para o 162.º lugar em 2023.
Esta notável melhoria coincide com um período de intensa actividade da Inspecção Geral de Finanças (IGF) nas administrações públicas congolesas. As ações levadas a cabo por esta instituição conduziram nomeadamente à renegociação de um contrato com uma empresa chinesa, permitindo à RDC beneficiar de mais 7 mil milhões de dólares fora do orçamento.
A Transparency International é uma organização não governamental internacional de origem alemã dedicada ao combate à corrupção em todo o mundo. A sua classificação anual é amplamente reconhecida como uma referência para avaliar a corrupção em diferentes países.
Este avanço na classificação é um passo positivo para a RDC, o que mostra que os esforços empreendidos para combater a corrupção estão a começar a dar frutos. No entanto, ainda há muito trabalho a fazer para erradicar este flagelo e promover a transparência nas instituições públicas congolesas. A RDC deve continuar neste caminho, reforçando os seus mecanismos anticorrupção e promovendo uma cultura de integridade em todos os sectores da sociedade.
Em conclusão, a República Democrática do Congo registou progressos notáveis na luta contra a corrupção, passando do 166.º para o 162.º lugar na classificação global da Transparência Internacional. Este progresso demonstra os esforços empreendidos pelo país para promover a transparência e combater a corrupção. No entanto, é essencial manter esta dinâmica e continuar a reforçar os mecanismos anticorrupção para garantir um desenvolvimento sustentável e equitativo na RDC.