Notícias recentes na República Democrática do Congo (RDC) mostram uma tensão crescente na parte oriental do país, onde o movimento terrorista M23 realiza repetidos ataques. O Presidente Félix Tshisekedi falou recentemente perante o corpo diplomático para reafirmar a posição firme da RDC em relação à integridade territorial do país. Declarou que a soberania e a integridade territorial da RDC não são negociáveis e que nenhum diálogo poderá ser iniciado enquanto o agressor ocupar parte do território congolês.
O M23, apoiado segundo Kinshasa e observadores internacionais pelo Ruanda, é responsável por numerosos ataques na região do Kivu Norte desde Maio de 2021. Perante esta situação, o Presidente Tshisekedi garantiu que as Forças Armadas da RDC (FARDC) perseguiriam o inimigo para o fim de defender a integridade territorial do país.
O presidente congolês também apelou à ONU, à União Africana e às organizações regionais para que tomem sanções específicas contra os líderes ruandeses envolvidos nestes ataques e contra os combatentes do M23. Esta declaração mostra a determinação das autoridades congolesas em defender a soberania nacional.
Félix Tshisekedi adopta uma postura intransigente ao condicionar qualquer diálogo ao fim da ocupação ruandesa ou pró-Ruandesa na RDC. Ele faz desta retirada total um requisito prévio para qualquer possível retomada do diálogo político.
Esta declaração do Presidente Tshisekedi reflecte o desejo da RDC de pôr fim à agressão na sua parte oriental e de proteger o seu território e soberania. As próximas ações das autoridades congolesas e as respostas da comunidade internacional serão decisivas para o futuro da situação no leste da RDC.