Invasão das forças armadas do Uganda no território de Rutshuru: o apelo urgente à acção para proteger a população congolesa

Forças Armadas de Uganda causam preocupação no território de Rutshuru

O conselho territorial da juventude do território de Rutshuru, no Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, dá o alarme relativamente à chegada em massa das forças armadas do Uganda a solo congolês. Estes soldados ugandeses fortemente armados têm atravessado a fronteira de Kitagoma, no grupo Busanza da chefia Bwisha, desde a semana passada. O seu objectivo é fortalecer as fileiras dos terroristas M23-RDF, que carecem de tropas e munições.

Esta situação é tanto mais preocupante quanto os terroristas do M23-RDF obrigam a população a permanecer confinada nas zonas sob o seu controlo, impondo um recolher obrigatório das 18h00 às 6h00. Qualquer desobediência é severamente repreendida, podendo incluir chicotadas, resultando em morte ou ferimentos graves. Os habitantes encontram-se assim reféns no seu próprio território, sofrendo violência e violações flagrantes dos direitos humanos, como massacres, raptos, bombardeamentos de casas e até violência sexual.

Perante esta situação crítica, o Conselho Territorial da Juventude de Rutshuru lança um apelo urgente ao governo congolês para libertar os territórios de Rutshuru, Masisi e Nyiragongo, que estão actualmente sob o controlo dos terroristas M23-RDF. Ele também apela à comunidade internacional para que condene veementemente o Uganda pelo seu apoio a estes grupos armados.

É essencial agir rapidamente para pôr fim a esta escalada de violência e proteger os direitos fundamentais e a segurança da população de Rutshuru, Masisi e Nyiragongo. A paz e a estabilidade são condições necessárias para o desenvolvimento do país.

Na esperança de que estes apelos sejam ouvidos, é essencial que sejam tomadas medidas concretas para preservar a vida e a dignidade dos cidadãos destas regiões. O Congo precisa de uma paz duradoura para avançar em direcção a um futuro melhor.

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