Título: Os grupos da União Sagrada contestam os resultados das eleições legislativas na RDC
Introdução :
Os resultados das eleições legislativas na República Democrática do Congo são objecto de disputa por cinco grupos da União Sagrada, a plataforma presidencial liderada por Claude Ibalanky. Estes grupos questionam o cálculo do limite de elegibilidade realizado pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) e exigem a veracidade das urnas. Neste artigo voltaremos às reivindicações destes grupos e às implicações que isso pode ter na situação política do país.
Contestando o limite de elegibilidade:
Os agrupamentos da União Sagrada, como Repop, AAND, RTD, ADRP e 1A/A, questionam o cálculo do limite de elegibilidade estabelecido pelo CENI. Segundo eles, este limiar seria injusto e não reflectiria a vontade do povo congolês. Solicitam, portanto, uma revisão deste cálculo para garantir uma eleição justa e transparente.
Exigência da veracidade das urnas:
Os cinco grupos da Sagrada União também estão preocupados com a não publicação dos resultados das eleições legislativas assembleia de voto por assembleia de voto. Ressaltam que esta falta de transparência põe em causa a integridade do processo eleitoral e levanta dúvidas sobre a manipulação dos resultados. Exigem, portanto, que a verdade das urnas seja revelada em plena luz do dia e que todas as possíveis irregularidades sejam corrigidas.
Apelo à intervenção do Presidente da República:
Perante esta situação, os grupos da Sagrada União apelam ao envolvimento pessoal do Presidente da República, como garante do bom funcionamento das instituições. Pedem a estes últimos que garantam que a imparcialidade e a justiça sejam respeitadas no processo eleitoral e que corrijam todos os erros do passado. Expressam assim o seu apoio ao Presidente da República, ao mesmo tempo que chamam a sua atenção para as preocupações legítimas do povo congolês.
Dúvidas sobre a sinceridade dos resultados:
Claude Ibalanky, porta-voz destes grupos, vai ainda mais longe ao afirmar que as actas mantidas pela sua coligação diferem dos resultados publicados por Denis Kadima e o seu gabinete. Levanta assim suspeitas sobre a veracidade dos resultados oficiais e destaca uma possível conspiração contra os reagrupamentos da União Sagrada.
Conclusão:
A contestação dos resultados das eleições legislativas pelos grupos da Union Sacrée levanta questões sobre a integridade do processo eleitoral na República Democrática do Congo. Estes grupos pedem uma revisão do limite de elegibilidade e exigem a verdade das urnas. Apelam também à intervenção do Presidente da República para garantir equidade e justiça. A situação política no país continua tensa e é crucial encontrar uma solução que responda às preocupações legítimas do povo congolês.