A Copa das Nações Africanas de 2024, na Costa do Marfim, foi cheia de surpresas e reviravoltas durante as oitavas de final. Os favoritos caíram e novos times surpreenderam ao se classificarem para as quartas de final. A edição deste ano abalou definitivamente a hierarquia do futebol africano.
A ausência dos grandes nomes foi notável nas oitavas de final. O Senegal, atual campeão, foi eliminado pela Costa do Marfim em grande forma. O Egito, vice-campeão africano, foi eliminado nos pênaltis pela RDC. Já o Marrocos, semifinalista da última Copa do Mundo, foi eliminado pela África do Sul. Estes resultados inesperados provam que nada pode ser dado como certo e que as equipas devem dar tudo de si em campo para se qualificarem.
Este ano, o top 8 africano é composto por oito equipas que não estiveram presentes nos quartos-de-final da última edição do CAN. Isto demonstra a mudança do futebol africano, com muitas equipas que progrediram e praticam futebol de qualidade. Os quartos-de-final prometem, portanto, encontros emocionantes: a Nigéria defrontará Angola, Cabo Verde defrontará a África do Sul, o Mali enfrentará a Costa do Marfim e a Guiné defrontará a RDC. As apostas são altas, porque cabe a estas equipas garantir o seu lugar na semifinal e continuar o seu caminho até à coroação final.
A África Subsariana dominou largamente estes quartos-de-final, sem nenhuma selecção norte-africana presente nesta fase da competição. Isto é bastante raro na história da CAN, mas testemunha a ascensão do poder das equipas subsaarianas. Apenas em duas edições da competição os oito melhores africanos jogaram sem uma equipa do Norte de África, em 1992 e 2013. Isto demonstra que o futebol africano está em constante evolução e que cada região do continente tem a sua quota de talento e de potencial.
Em suma, os quartos-de-final da Taça das Nações Africanas de 2024 prometem suspense e emoção. Os favoritos foram eliminados, deixando espaço para novas equipes que farão questão de criar uma surpresa. A África Subsaariana domina esta fase da competição, provando que o futebol africano está em constante evolução. Resta saber quem levantará o cobiçado troféu ao final desta emocionante edição do CAN.