“A reunião estratégica dos líderes da maioria presidencial em Kinshasa: um passo para o futuro da União Sagrada”

Título: A reunião estratégica dos líderes da maioria presidencial em Kinshasa: um passo em direção ao futuro da União Sagrada

Introdução :
A política congolesa está em crise após o anúncio da criação da plataforma política “Pacto para um Congo Encontrado” (PCR), que reúne vários partidos membros da União Sagrada. Perante esta iniciativa, três principais líderes da maioria presidencial reuniram-se em Kinshasa para uma consulta estratégica. Este encontro entre Augustin Kabuya, secretário-geral da UDPS, Bahati Lukwebo e Christophe Mboso, presidentes do Senado e da Assembleia Nacional, bem como Jean-Pierre Bemba, Ministro da Defesa, tem como objectivo reflectir sobre o futuro da ‘União Sagrada e determinar as acções a empreender para garantir o bom funcionamento e sucesso do segundo mandato do Presidente Félix Tshisekedi.

Um olhar tranquilo sobre a criação do PCR:
Augustin Kabuya Tshilumba, secretário-geral da UDPS, manifestou uma posição aberta e calma relativamente à criação do Pacto para um Congo Recuperado. Para ele, é legítimo que cada parte tenha as suas próprias ambições e se reúna dentro da União Sagrada para as perseguir. Reconhece o direito dos outros membros da União Sagrada de se reunirem e refletirem, desde que isso não se transforme numa conspiração contra a maioria presidencial. Ele sublinha que a democracia está no cerne do Estado congolês e que cada grupo político deve ser capaz de se expressar e agir neste quadro.

Estratégias para o sucesso do mandato de cinco anos:
Como líderes políticos, Augustin Kabuya e os outros líderes presentes na reunião também discutiram as estratégias a serem postas em prática para garantir o bom funcionamento e o sucesso do segundo mandato do Presidente Tshisekedi. Esta iniciativa demonstra o seu desejo de trabalhar em conjunto para apoiar o Chefe de Estado na concretização da sua visão e no desenvolvimento do país. Os resultados desta consulta poderão contribuir para reforçar a coesão dentro da maioria presidencial e criar uma força política sólida, capaz de alcançar ambições comuns.

O PCR: uma guerra de posicionamento?
A criação do Pacto para um Congo Recuperado levanta questões sobre uma possível competição pelo controlo das instituições estatais. Com mais de 100 deputados nacionais e 125 provinciais, este novo bloco político pretende desempenhar um papel de destaque na cena política nacional. No entanto, Vital Kamerhe, presidente da A/A UNC e iniciador do PCR, nega qualquer partilha de posições e afirma que o objectivo principal é apoiar o Presidente Tshisekedi. A criação da nova câmara no dia 29 de janeiro permitirá avaliar o peso de cada partido na Assembleia. O PCR permanece aberto à adesão de outros grupos políticos da Sagrada União.

Conclusão:
A reunião estratégica dos líderes da maioria presidencial em Kinshasa marca um passo importante na construção do futuro da União Sagrada. Face à criação do PCR, as discussões entre Augustin Kabuya, Bahati Lukwebo, Christophe Mboso e Jean-Pierre Bemba visam definir as acções a empreender para apoiar o Presidente Tshisekedi e a visão de desenvolvimento do país. Esta consulta demonstra o desejo dos líderes políticos de trabalharem em conjunto e reforçarem a coesão dentro da maioria presidencial. O futuro dirá se o PCR representa uma alternativa política real ou se é simplesmente uma dinâmica de posicionamento.

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