Título: As minas antitanque continuam a semear o terror na República Centro-Africana: Apelo ao reinício das operações de desminagem
Introdução :
A situação na República Centro-Africana é alarmante. As minas antitanque continuam a causar uma devastação terrível, afectando principalmente civis inocentes. No domingo, 21 de janeiro, duas crianças de sete anos perderam a vida na explosão de um dispositivo explosivo em Boali, uma cidade localizada a 95 km a noroeste da capital, Bangui. Esta tragédia despertou forte emoção entre os centro-africanos, que apelam ao reinício das operações de desminagem, interrompidas há dois anos.
Minas colocadas por diferentes partes em conflito:
Segundo fontes locais, estas minas foram colocadas em 2020 pelas forças armadas centro-africanas e pelos seus aliados russos, a fim de travar o avanço dos rebeldes. No entanto, as autoridades afirmam que todos os beligerantes são responsáveis pela presença destes dispositivos explosivos. Na verdade, durante confrontos anteriores em Boali, várias facções em conflito colocaram minas para defender as suas posições. A violência dos combates levou à proliferação destes dispositivos mortais na região.
Minas que continuam a fazer vítimas:
Apesar dos esforços de desminagem realizados em 2020 pela Minusca, as minas antitanque continuam a causar vítimas. Esta situação alarmante causou pânico entre os moradores de Boali. Perante esta tragédia, as autoridades locais apelaram à população para manter a calma, ao mesmo tempo que sublinharam a importância do governo enviar uma missão de peritos para proteger a área. Na verdade, é crucial determinar se ainda existem minas enterradas na região.
Um apelo à retoma das operações de desminagem:
Desde 2021, quase trinta civis perderam a vida devido a estes dispositivos explosivos na República Centro-Africana. Perante este flagelo, a população e as organizações humanitárias apelam à retoma das operações de desminagem para garantir a segurança dos residentes e facilitar a retoma das actividades económicas na região. É essencial que o governo centro-africano, com a ajuda da comunidade internacional, intensifique os seus esforços para eliminar estas minas e garantir a segurança dos civis.
Conclusão:
A situação na República Centro-Africana é preocupante e exige medidas imediatas. As minas antitanque continuam a causar vítimas humanas, especialmente entre civis inocentes. As autoridades devem agir rapidamente, reactivando as operações de desminagem e aumentando a sensibilização para os perigos destes dispositivos explosivos. A segurança dos centro-africanos e a estabilidade do país dependem disso. É hora de acabar com esta ameaça mortal e reconstruir um futuro seguro para todos.