A Tailândia enfrenta um grande problema de poluição atmosférica, que continua a piorar ao longo dos anos. A fumaça dos incêndios florestais, a queima de restolhos, bem como as emissões de veículos e indústrias são as principais fontes dessa poluição atmosférica.
É, portanto, encorajador ver que um tribunal tailandês ordenou ao governo que apresentasse um plano de emergência para combater este flagelo. Esta decisão surge na sequência de uma queixa apresentada por um coletivo de residentes de Chiang Mai, uma das cidades mais afetadas pela poluição atmosférica na Tailândia.
O tribunal sublinhou claramente que o governo anterior tinha negligenciado o seu dever e agido com demasiada lentidão face à deterioração da situação. É, portanto, mais que tempo de serem implementadas medidas preventivas, tanto a curto como a longo prazo.
Felizmente, o novo governo, liderado pela Primeira-Ministra Srettha Thavisin, parece estar a levar este problema a sério. Apresentou também um projeto de lei destinado a combater a poluição atmosférica, que prevê, nomeadamente, multas aos poluidores para além de determinados limites.
No entanto, é importante notar que a situação não vai melhorar da noite para o dia. Na verdade, os picos de poluição são esperados pelo menos até Abril, durante a estação seca. É, portanto, urgente agir de forma rápida e eficaz para proteger a população desta ameaça sanitária.
Em conclusão, a decisão do tribunal de solicitar um plano de emergência contra a poluição atmosférica na Tailândia constitui um passo positivo. Cabe agora ao governo implementar medidas concretas para melhorar a qualidade do ar no país. Esperamos que esta acção proteja a saúde dos cidadãos e preserve o ambiente para as gerações futuras.