Os professores das escolas secundárias públicas do Congo exigem a regularização da sua situação e solicitam a intervenção do Presidente da República, Félix-Antoine Tshisekedi Tshilombo. Estes professores, trabalhando sob o estatuto de unidades novas (N.U) e não remuneradas (N.P), manifestam a sua indignação perante a injustiça e a sabotagem de que são vítimas.
Segundo depoimentos recolhidos pela redação do CONGOPROFOND.NET, muitos professores do ensino secundário trabalharam durante anos sem receber salário. Mesmo com a introdução do ensino gratuito e a identificação destas novas unidades, a sua situação não melhorou. Embora tenham sido feitos alguns progressos na remuneração dos professores do ensino primário, um grande número de professores do ensino secundário continua sem remuneração.
No total, foram identificadas 144.944 novas unidades elegíveis para pagamento. Contudo, apenas alguns receberam efectivamente os seus salários, deixando a maioria à espera. Apesar dos esforços do governo para resolver este problema, a situação dos professores não remunerados não foi resolvida durante o primeiro mandato do Presidente Tshisekedi.
Os professores pedem, portanto, ao Presidente que os ouça e priorize a regularização da sua situação. Sublinham também a necessidade de nomear um novo Ministro da EPST que compreenda a situação crítica das escolas secundárias consolidadas ao nível da DINACOPE.
Os novos professores das unidades não remunerados continuam determinados a fazer ouvir a sua voz. Eles pretendem se organizar como um coletivo para realizar ações em conformidade com as leis do país. Esperam que a mensagem do Presidente Tshisekedi durante a sua tomada de posse inclua compromissos concretos para resolver esta situação.
É crucial examinar cuidadosamente esta questão da mecanização dos professores das novas unidades. A transparência e a rápida resolução deste problema serão essenciais para melhorar as condições de trabalho dos professores e garantir a qualidade da educação no Congo.