“Pessoas que vivem com deficiência na Nigéria: sensibilizando e defendendo os seus direitos para uma sociedade inclusiva”

Pessoas que vivem com deficiência na Nigéria: consciência e direitos

De acordo com um estudo recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Nigéria tem atualmente 35,1 milhões de pessoas que vivem com deficiência. Perante esta realidade, o governo nigeriano criou a Comissão Nacional para Pessoas que Vivem com Deficiência (NCPWD) para garantir o acesso aos direitos a esta população muitas vezes marginalizada.

Como parte de um programa para conscientizar as pessoas que vivem com deficiência na região Sudeste do país, o Sr. James Lalu, Secretário Executivo do NCPWD, destacou a importância de obter um certificado de incapacidade permanente. Com efeito, este certificado não é apenas um documento de identificação, mas também é necessário para solicitar reparações em tribunal.

De acordo com a Lei da Nigéria contra a Discriminação contra Pessoas com Deficiência, apenas os indivíduos com um certificado válido podem usufruir dos direitos concedidos pela lei. Assim, o NCPWD incentiva todos os indivíduos que vivem com deficiência a obter este certificado, a fim de fazer valer os seus direitos.

O Governo do Estado de Imo, representado pela Sra. Nkechi Ugwu, Comissária para os Assuntos das Mulheres e dos Grupos Vulneráveis, está a apoiar activamente esta iniciativa. Ela expressou a sua gratidão ao NCPWD pelos seus esforços para melhorar a vida das pessoas que vivem com deficiência. O governo da OMI continuará a defender a causa destes indivíduos e a garantir a sua inclusão na sociedade.

O evento reuniu diferentes grupos da Associação Nacional Mista de Pessoas que Vivem com Deficiência, como deficientes visuais, surdos e mudos. A necessidade de sensibilizar e apoiar esta comunidade é essencial para garantir a sua plena participação na sociedade.

Em conclusão, é essencial reconhecer os direitos e as necessidades das pessoas que vivem com deficiência na Nigéria. O NCPWD desempenha um papel vital na sensibilização e na garantia dos direitos desta população frequentemente marginalizada. Ao trabalhar em colaboração com os governos locais, é possível criar uma sociedade mais inclusiva e equitativa para todos.

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