Os terroristas do M23-RDF estão sob fogo cruzado no território de Rutshuru, Kivu do Norte, onde são acusados de cometer atos de pilhagem e trabalhos forçados contra a população civil. Esta informação alarmante foi revelada pela organização sem fins lucrativos “Badilika Human Rights”, que destaca as múltiplas violações perpetradas por estes terroristas. Além de saquear os produtos agrícolas dos residentes, o M23 também recruta menores à força.
O coordenador da associação sem fins lucrativos, Manuvongoka Patrick, informou que duas pessoas ficaram gravemente feridas durante trabalhos forçados organizados pelo M23, onde civis foram obrigados a cortar árvores. É também deplorável que certos jovens, utilizados para este trabalho, sejam posteriormente destacados para a frente para lutar ao lado dos terroristas.
Várias fontes confirmam que os civis que ousam opor-se a estas violações dos direitos humanos enfrentam tratamento desumano e alguns são mesmo executados. Os membros da comunidade Hutu parecem ser particularmente visados por estes abusos.
É essencial lançar luz sobre estas atrocidades cometidas pelo M23-RDF, a fim de proteger a população civil e pôr fim a estes actos bárbaros. Já é tempo de as autoridades competentes tomarem medidas enérgicas para prender estes terroristas e garantir a segurança e a dignidade do povo de Rutshuru.
É fundamental denunciar estas violações dos direitos humanos e apoiar organizações, como a “Badilika Human Rights”, que trabalham incansavelmente para fazer ouvir a voz da população civil e lutar contra a impunidade dos autores destes crimes.
Para além do drama humano que representam, estes acontecimentos sublinham a urgência de uma acção concertada por parte da comunidade internacional para pôr fim à instabilidade e à violência que assola certas regiões da República Democrática do Congo. Devem ser procuradas soluções sustentáveis e inclusivas para garantir a paz e a segurança a todos os cidadãos congoleses.