RDC e Zâmbia: cooperação económica sólida
Quando os Leopardos da RDC enfrentaram os zambianos durante o CAN 2024, muito mais do que um simples jogo desportivo entre dois países vizinhos, foi também uma oportunidade para destacar a solidez da sua cooperação económica. Na verdade, a RDC e a Zâmbia são ambos actores importantes no domínio das actividades mineiras, particularmente na extracção de cobre e cobalto. Ao longo de sua fronteira comum está o Cinturão do Cobre, uma área onde se concentra uma riqueza mineral significativa.
Conscientes das vantagens desta proximidade económica, os dois países decidiram unir esforços para desenvolver uma fábrica de baterias para veículos eléctricos. Um memorando de entendimento nesse sentido foi assinado em 2022, demonstrando o desejo de aproveitar as oportunidades oferecidas pelo crescente setor de veículos elétricos. Adicionalmente, foi alcançado um novo acordo para a gestão de uma ferrovia que liga as regiões mineiras da RDC, da Zâmbia e o porto do Lobito em Angola, com o objectivo de facilitar a conectividade e impulsionar as actividades económicas.
Para além do sector mineiro, a cooperação entre os dois países estende-se também ao sector agrícola. Na verdade, a RDC atravessa actualmente uma crise de abastecimento de farinha de milho, um alimento básico amplamente consumido localmente. Para resolver este problema, uma delegação do governo congolês viajou para a Zâmbia na esperança de encontrar uma solução para a importação de farinha e grãos de milho.
Assim, independentemente de a selecção de futebol da RDC ter vencido ou não o jogo contra a Zâmbia, no CAN, é importante lembrar que as verdadeiras vitórias comuns entre estes dois países são disputadas no campo económico. A sua cooperação nos domínios da mineração, dos veículos eléctricos e da agricultura demonstra o seu desejo de trabalhar em conjunto para o desenvolvimento económico e a prosperidade da região.
O Fórum Econômico Mundial em Davos: um evento imperdível
Todos os anos, o Fórum Económico Mundial em Davos reúne chefes de estado, governos, economistas, líderes empresariais e intervenientes da sociedade civil para discutir o estado do mundo e as prioridades para o próximo ano. No entanto, este ano, o Presidente da RDC, Félix Tshisekedi, não estará presente neste grande evento. No entanto, durante a sua participação no ano anterior, ele elogiou as oportunidades de negócios oferecidas pelo seu país aos líderes e investidores mundiais.
Além das discussões económicas, o Fórum de Davos também proporciona um cenário propício para reuniões entre líderes e intervenientes internacionais para intercâmbios sobre questões relacionadas. É, portanto, um local de diplomacia paralela, onde os chefes de Estado podem estabelecer contactos e discutir assuntos de interesse comum..
Apesar da ausência do Presidente Tshisekedi em Davos este ano, é importante sublinhar que a RDC continua a ser um interveniente fundamental no cenário económico e político de África. O seu potencial de desenvolvimento e as oportunidades de investimento que oferece não devem ser negligenciados. Cabe aos intervenientes económicos e políticos continuarem a trabalhar em conjunto para a prosperidade da RDC e da região como um todo.
Transparência financeira no processo eleitoral de 2023
O Centro de Investigação em Finanças Públicas e Desenvolvimento Local publicou recentemente um relatório sobre as finanças do processo eleitoral de 2023 na RDC. Este relatório destaca as derrapagens orçamentais e a opacidade na gestão dos fundos e na adjudicação de contratos públicos. Para discutir o assunto recebemos Valéry Madianga, coordenador do centro de pesquisa.
Este relatório destaca a importância de garantir a transparência financeira no processo eleitoral. É essencial que os recursos atribuídos a estas eleições sejam geridos de forma responsável e que os contratos públicos sejam adjudicados de forma justa. Isto ajudará a reforçar a confiança dos cidadãos no sistema democrático e a garantir a legitimidade das eleições.
As eleições são um momento chave para o país e é essencial garantir que os recursos financeiros sejam utilizados de forma eficiente e transparente. Isto garantirá a credibilidade do processo eleitoral e reforçará a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas.
Em conclusão, a transparência financeira é uma questão crucial para garantir a integridade das eleições e a confiança dos cidadãos. É, portanto, essencial implementar mecanismos rigorosos de controlo e monitorização, a fim de garantir uma gestão responsável dos recursos atribuídos ao processo eleitoral de 2023.
A revista de quarta-feira, 17 de janeiro de 2024: as novidades imperdíveis
Na última edição da revista de 17 de janeiro de 2024, apresentada por Jocelyne Musau, foram discutidos diversos temas da atualidade. Entre eles, pudemos ouvir uma recapitulação dos resultados da partida CAN 2024 da RDC contra a Tanzânia, bem como informações sobre a Universidade do Redentor e a liderança do Pastor Adeboye.
A revista também cobriu as eleições presidenciais no Senegal e as suas implicações para o Presidente Macky Sall, bem como um violento assalto à mão armada em Teturi, em Ituri. Além disso, foi revelado um escândalo financeiro na Nigéria, destacando ligações entre Edu Tinubu e Gbajabiamila.
Por último, a revista cobriu assuntos como a vitória dos Leopardos de andebol da RDC contra a Zâmbia durante a Taça das Nações Africanas, a formação do CNC-ALPC do Kivu do Norte para uma melhor gestão das armas ligeiras, a necessidade de uma transformação política radical para a crise ANC, as eleições legislativas no Kivu do Sul e os desafios e progressos na luta contra a lepra na província de Tanganica, na RDC.
Em resumo, esta edição da revista Echos d’économique ofereceu-nos um panorama completo das notícias de quarta-feira, 17 de janeiro de 2024, destacando acontecimentos importantes na RDC e na região. Isso permite que os leitores sejam informados e se mantenham atualizados sobre os desenvolvimentos atuais.