As inundações na República Democrática do Congo continuam a causar estragos, deixando para trás perdas de vidas e danos materiais consideráveis. Em declarações durante a 121.ª reunião do Conselho de Ministros, o Presidente Félix Tshisekedi manifestou a sua preocupação com a situação e apelou ao governo para que tome medidas para ajudar a população afectada e prevenir a ocorrência de epidemias.
As províncias afectadas pelas inundações incluem Kinshasa, Tshopo, Mongala, Équateur, Kongo-Central, Maï-ndombe, Nord e Sud-Ubangi, Kasaï, Kasaï Central, Sud-Kivu, Lomami, Tshuapa e Kwilu. As consequências destas inundações são dramáticas, com vidas humanas perdidas, terras agrícolas devastadas, infra-estruturas danificadas e famílias deslocadas.
O Presidente Tshisekedi sublinha também a importância da vigilância sanitária, dados os riscos de doenças e epidemias que podem ocorrer nas zonas afectadas pelas inundações. Alerta para as consequências transnacionais destas catástrofes, sublinhando que as origens das inundações estão ligadas aos efeitos das alterações climáticas à escala regional.
Para enfrentar estes desafios, o Presidente Tshisekedi apela a conhecimentos permanentes em gestão de inundações, planeamento responsável do uso do solo e infraestruturas resilientes. Enfatiza a necessidade de reforçar a resiliência das infra-estruturas face a tais catástrofes e destaca a possibilidade de limitar os danos causados pelo aquecimento global.
As inundações que começaram no final de 2023 já causaram perdas de vidas e danos materiais significativos. O governo terá, portanto, de implementar medidas concretas para apoiar as populações afectadas e tomar medidas preventivas para lidar com possíveis epidemias. A resiliência e a preparação para as consequências das alterações climáticas são grandes desafios para a República Democrática do Congo e é essencial que as autoridades atuem de forma rápida e eficaz para proteger a população destas catástrofes naturais.