A retirada das tropas da MONUSCO do Kivu do Sul até 30 de Abril constitui um passo importante na transição para a segurança e a autonomia governamental na República Democrática do Congo. O chefe da MONUSCO, Bintou Keita, anunciou esta decisão durante uma conferência de imprensa em Kinshasa, destacando a colaboração entre a missão da ONU, as Forças Armadas Congolesas (FARDC) e a Polícia Nacional Congolesa (PNC) neste processo.
O objectivo é reforçar a presença das FARDC e da PNC no Kivu do Sul, a fim de garantir a protecção dos civis, especialmente dos deslocados internos que estão actualmente sob a protecção de capacetes azuis. Esta retirada gradual permitirá à MONUSCO concentrar-se mais na protecção dos civis nas províncias de Kivu do Norte e Ituri.
Contudo, esta retirada não significa uma ausência total da MONUSCO na região. Na verdade, o encerramento definitivo do Kivu do Sul está previsto para 30 de Junho de 2024 e, até lá, avaliações políticas, estratégicas e operacionais serão realizadas pelo Conselho de Segurança da ONU para avaliar a eficácia da primeira fase de desligamento da MONUSCO.
A colaboração entre a MONUSCO e o governo congolês no planeamento da retirada do Kivu do Sul também é evidenciada pela realização regular de avaliações trimestrais. Isso garantirá que o processo corra bem e permitirá que você faça os ajustes necessários, se necessário.
Ao mesmo tempo, a MONUSCO e o governo já estão a preparar-se para as próximas fases de retirada no Kivu do Norte e em Ituri. Estes esforços conjuntos demonstram o desejo comum de reforçar a governação e a segurança na RDC.
Esta retirada gradual da MONUSCO marca um passo importante no processo de transição para uma maior autonomia do governo congolês na gestão da segurança do país. Isto também demonstra a maior confiança da comunidade internacional nas instituições congolesas para garantir a segurança e protecção dos civis.
A RDC continua a fazer progressos na sua busca pela estabilidade e pelo desenvolvimento, e esta retirada da MONUSCO é mais um passo em direcção a este objectivo. É importante sublinhar que a presença da ONU continua a ser necessária em determinadas regiões para apoiar o país nesta transição e para garantir a protecção dos civis.
Em conclusão, a retirada das tropas da MONUSCO do Kivu do Sul é uma decisão importante que demonstra os progressos realizados pela RDC em termos de segurança e governação. Isto abre caminho para uma maior autonomia do país, ao mesmo tempo que recorda a importância da colaboração contínua entre a MONUSCO e o governo congolês. O caminho para a estabilidade e o desenvolvimento ainda é longo, mas esta decisão marca um passo positivo nesta direcção.