“Veredicto histórico: Soldado condenado à prisão perpétua por assassinato brutal de civil na região de Mululu”

Tribunal militar de Bukavu: sentença de prisão perpétua para o soldado Lukusa Kabeya Gaby

Num veredicto recente do tribunal militar de Bukavu, o soldado Lukusa Kabeya Gaby foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de um civil na região de Mululu, em Kabare. Segundo informações, a vítima se recusou a ter seu telefone extorquido pelo condenado.

O julgamento ocorreu em um parque de diversões e duas acusações foram feitas contra o soldado: homicídio e violação de ordem. O tribunal pronunciou a seguinte sentença: “Pelo crime de homicídio, o arguido é condenado à pena de morte. Pela violação das instruções, é condenado a 10 anos de prisão”. O soldado Lukusa Kabeya foi, portanto, condenado à pena de morte nos termos do artigo 7º do código penal militar.

Além da pena de prisão, o militar condenado terá ainda de pagar uma multa de 30 mil dólares, pagável em francos congoleses.

Esta convicção foi acolhida com satisfação pelos habitantes da região de Mululu, que no entanto exigem que os soldados baseados em Kashere e Adi-kivu respeitem a sua missão de segurança e não se tornem uma fonte de insegurança para a população.

Recorde-se que este caso gerou tensões na região, com manifestações da população para denunciar o assassinato do civil por um soldado. O julgamento que resultou na sentença de prisão perpétua do soldado foi, portanto, visto como um passo importante na busca por justiça.

Esta convicção sublinha também a importância de respeitar as regras e instruções nas forças armadas e lembra-nos que qualquer infracção grave será severamente punida.

Em conclusão, a condenação à prisão perpétua do soldado Lukusa Kabeya Gaby pelo assassinato de um civil em Mululu constitui um passo importante no sentido da justiça e da luta contra a impunidade na República Democrática do Congo. Esperemos que este caso sirva de exemplo para garantir a segurança dos cidadãos e fortalecer a integridade das forças militares no país.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *