“Resultados das eleições legislativas na RDC: 40 partidos políticos elegíveis para a Assembleia Nacional”

Após as eleições legislativas nacionais realizadas em 20 de dezembro de 2023, a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) revelou a lista dos partidos políticos que atingiram o limiar de representatividade. No total, quarenta (40) partidos políticos conseguiram obter pelo menos 1% dos votos validamente expressos, permitindo-lhes assim serem elegíveis para a distribuição de assentos na Assembleia Nacional.

Entre estes partidos e grupos políticos, encontramos nomes conhecidos na cena política congolesa. A União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS/Tshisekedi), liderada pelo Presidente Félix Tshisekedi, conseguiu posicionar-se entre os grupos políticos mais representativos do país. O Movimento de Libertação do Congo (MLC), liderado por Jean-Pierre Bemba, e a Aliança dos Funcionários Eleitos (AE), liderada por Lambert Mende, também atingiram o limiar legal de representatividade.

Outros partidos políticos, como a Aliança para o Bem-Estar (AB) de Sama Lukonde, o Avançons MS de Moïse Katumbi, a União para a Nação Congolesa (UNC) de Vital Kamerhe, ou a Action des Congolais pour Progrès (ACP) de Gentiny Ngobila , também conseguiu encontrar um lugar entre os grupos políticos elegíveis.

No entanto, notamos também a presença de partidos políticos da oposição que não conseguiram atingir o limiar legal de representatividade. O Envol de Delly Sesanga, a Liga dos Cavalheiros Democratas (LGD) de Matata Ponyo e os Progressistas de Samy Badibanga estão entre estes grupos que terão de enfrentar o fracasso eleitoral.

É importante sublinhar que os partidos políticos cujas listas não tenham atingido o limiar legal de representatividade não serão tidos em conta na contagem dos votos para determinar os nomes dos 500 futuros deputados nacionais.

Estes resultados das eleições legislativas nacionais marcam uma etapa importante no cenário político congolês. Com a presença de mais de quarenta partidos políticos elegíveis na Assembleia Nacional, é evidente que a diversidade de opiniões e vozes estará representada nos debates políticos que se avizinham. Resta saber como estes diferentes partidos políticos se organizarão e trabalharão em conjunto para satisfazer as expectativas e necessidades da população congolesa. O próximo passo será a formação do governo e a eleição do presidente da Assembleia Nacional, desafios que aguardam com impaciência os representantes eleitos destes quarenta partidos políticos.

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