“Reações da UNC após a invalidação de candidatos por fraude eleitoral: um passo importante para eleições transparentes na RDC”

Após a publicação pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) da lista de 82 candidatos invalidados por fraude eleitoral e incitamento à violência, o partido político União para a Nação Congolesa (UNC) de Vital Kamerhe reage a esta decisão.

Num tweet, o secretário-geral da UNC, Billy Kambale, pediu à CENI que fosse ainda mais longe na sua abordagem, sancionando todos aqueles que estariam envolvidos em fraude eleitoral. Ele insta a comissão a desencorajar estas violações dos valores republicanos.

O porta-voz do presidente da UNC, Michel Moto, também reagiu afirmando que Vital Kamerhe toma nota da decisão do CENI. Ressalta que o partido, que se baseia em valores republicanos, se distancia de candidatos envolvidos em fraudes e parabeniza a CENI pela vigilância e profissionalismo.

Entre os candidatos invalidados estão figuras políticas como Evariste Boshab, Victorine Lwese, Sam Bokolombe, Monalux Pauline, Antoinette Kipulu, Gentiny Ngobila e Charles Mbuta Muntu.

Esta decisão da CENI marca um passo importante na luta contra a fraude eleitoral e demonstra o desejo de preservar a integridade do processo democrático na República Democrática do Congo. Os partidos políticos, como a UNC, que se comprometem a condenar a fraude e a apoiar eleições transparentes e justas ajudam a construir a confiança dos cidadãos no sistema político.

É essencial que todas as partes interessadas continuem a trabalhar em conjunto para garantir a credibilidade das eleições e garantir que as vozes dos eleitores congoleses sejam respeitadas. A luta contra a fraude eleitoral é um grande desafio para o reforço da democracia na RDC e para garantir a representatividade dos funcionários eleitos.

O caminho para eleições verdadeiramente democráticas e transparentes está repleto de armadilhas, mas as ações tomadas pela CENI e as reações dos partidos políticos mostram que a RDC está firmemente empenhada neste caminho. É essencial que todos os actores políticos continuem a trabalhar em conjunto para construir um futuro democrático sólido e legítimo para o país.

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