Reagindo à recente decisão de invalidar candidatos às eleições legislativas por parte da CENI, Colette Tshomba, candidata a deputada da FUNA, expressou a sua rejeição às queixas contra ela. Numa mensagem publicada nas redes sociais, ela descreveu estas invalidações como “manipulação grosseira” e afirmou que manteve a sua dignidade.
Colette Tshomba sublinhou que, sendo uma política experiente, não precisou de recorrer à fraude para obter votos. Ela declarou: “Sou uma política pura e dura, e não preciso me rebaixar para obter votos. Tenho experiência eleitoral, conhecimento da área há anos e meus eleitores são leais a mim e gratos. sua confiança renovada.”
A decisão da CENI de invalidar um total de 82 candidatos a deputado foi anunciada no final da noite de 5 de janeiro de 2023. Essas invalidações são motivadas por acusações de fraude, corrupção, posse ilegal de dispositivos eletrônicos de votação, vandalismo de materiais eleitorais e intimidação da CENI agentes.
Esta situação suscita fortes reacções no seio da classe política congolesa. Alguns denunciam um desafio à democracia, enquanto outros apoiam a decisão da CENI de garantir a integridade das eleições.
As próximas semanas serão cruciais para os restantes candidatos, que terão de redobrar esforços para convencer os eleitores da sua legitimidade e da sua capacidade para os representar no Parlamento.
Neste período de incerteza política, é importante sublinhar a importância de um processo eleitoral transparente e justo. Os cidadãos congoleses devem poder expressar a sua vontade de forma democrática, escolhendo representantes que os representem e defendam os seus interesses.
É também essencial que todas as partes interessadas respeitem as regras e decisões eleitorais, a fim de garantir a confiança dos cidadãos no sistema político e manter a estabilidade do país.
Em conclusão, a reacção de Colette Tshomba à sua invalidação mostra a sua determinação em defender a sua integridade e a sua experiência política. A decisão da CENI de invalidar os candidatos legislativos suscita debate e apela à reflexão sobre a importância de um processo eleitoral transparente e justo para a democracia congolesa.