Após as eleições de 20 de dezembro de 2023, a oposição congolesa está a tornar-se cada vez mais ativa. Os líderes desta oposição, reunidos em torno de Moïse Katumbi e Martin Fayulu, rejeitam os resultados das eleições devido a inúmeras irregularidades. Exigem o cancelamento das eleições e a recomposição da comissão eleitoral. Entre os signatários deste pedido encontramos personalidades como Dénis Mukwege, Théodore Ngoy, Floribert Anzuluni, Delly Sesanga, Franck Diongo, Matata Ponyo e Seth Kikuni.
Os resultados provisórios deram Félix Tshisekedi como vencedor com 72% dos votos, seguido por Moïse Katumbi com 18% e Martin Fayulu com 5%. No entanto, Martin Fayulu e Moïse Katumbi contestam estes resultados e citam o artigo 64.º da constituição congolesa, que apela à oposição a qualquer indivíduo que tente tomar o poder pela força. Théodore Ngoy, por seu lado, recorreu ao tribunal constitucional para pedir a anulação das eleições.
A situação política na República Democrática do Congo permanece, portanto, tensa, com a oposição a contestar os resultados e a exigir novas eleições. Félix Tshisekedi, por seu lado, já proferiu o seu discurso de vitória e recebeu inúmeras felicitações dos seus homólogos africanos.
É, portanto, essencial acompanhar de perto a evolução da situação política na RDC e ver como os vários protagonistas avançarão na sua exigência de novas eleições e recomposição da comissão eleitoral.