Os navios do Grupo Evergreen estão prontos para retomar a navegação no Mar Vermelho e no Canal de Suez, segundo fontes relatadas pela Bloomberg. Após enviar notificação ao Canal de Suez e às empresas de logística, o Grupo Evergreen planeja enviar seus primeiros navios-tanque já na próxima semana. O primeiro navio, denominado “Zeus”, está atualmente nas águas territoriais da Arábia Saudita. Este anúncio surge após o da CMA CGM, que pretende aumentar gradativamente o número de navios que utilizam o Canal de Suez.
Estes desenvolvimentos seguem a decisão da Maersk de retomar as operações no Mar Vermelho e no Golfo de Aden. A empresa explicou a sua decisão destacando o envio de uma força militar liderada pelos EUA para garantir a segurança do comércio no Mar Vermelho, onde os navios são susceptíveis de serem atacados pelas milícias Houthi apoiadas pelo Irão.
A crise no Mar Vermelho está a ter um impacto significativo no comércio global, com os navios porta-contentores a optarem por contornar África para evitar a região. As milícias Houthi expressaram a sua intenção de continuar a atacar navios em resposta ao conflito israelo-palestiniano em Gaza.
Esta situação suscita grandes receios sobre a estabilidade do comércio internacional e das cadeias de abastecimento. As empresas de logística e de navegação devem agora ter em conta os riscos adicionais do transporte marítimo nesta região. Medidas de segurança reforçadas, como o envio de forças militares, tornaram-se essenciais para proteger os interesses dos armadores e comerciantes.
A retomada dos embarques do Evergreen Group e da Maersk é um sinal positivo para o retorno à normalidade na região. Também destaca a importância do Canal de Suez como rota de trânsito vital para o comércio internacional. Os esforços de segurança devem prosseguir para garantir a estabilidade do comércio marítimo no Mar Vermelho e no Canal de Suez.
Concluindo, a retomada da navegação no Mar Vermelho e no Canal de Suez pelo Evergreen Group e pela Maersk é um passo positivo para o comércio internacional. No entanto, subsistem desafios de segurança para garantir a estabilidade da região e prevenir ataques de milícias. As empresas devem, portanto, continuar a tomar medidas de segurança reforçadas para proteger os seus navios e carga.