“Zonas Económicas Especiais em África: Principais impulsionadores da economia circular e sustentável”

No mundo em constante mudança do desenvolvimento económico, as Zonas Económicas Especiais (ZEE) tornaram-se instrumentos essenciais, desempenhando um papel crucial na promoção do crescimento económico e na defesa dos princípios do comércio livre em todo o continente africano.

Estas zonas estão a emergir como catalisadores vitais para o desenvolvimento económico e a promoção do comércio livre em África. A questão que se coloca é: Como podem estas zonas tornar-se motores-chave da economia circular e sustentável do continente?

Para responder a esta questão, tivemos a oportunidade de falar com Moubarack Lo, Diretor Geral do Gabinete de Prospetiva Económica do Senegal e Presidente da Câmara do Município de Niomre. Segundo ele, as ZEE proporcionam um ambiente propício à inovação económica e ao estabelecimento de modelos de negócios sustentáveis. Ao promover investimentos verdes e a utilização eficiente dos recursos, as ZEE podem contribuir para uma economia mais circular e sustentável em África.

Ao mesmo tempo, durante a cimeira COP28, foi dado um passo histórico com um acordo climático sem precedentes. Mais de 100 nações comprometeram-se a abandonar os combustíveis fósseis. No entanto, este consenso global esconde desafios complexos, particularmente relevantes no contexto africano. África, em pleno crescimento económico, deve encontrar o equilíbrio certo entre desenvolvimento e transição energética.

Neste sentido, a República Democrática do Congo (RDC) destaca-se com a iniciativa do seu principal banco, o Rawbank, que está ativamente empenhado na luta contra as alterações climáticas. O banco utiliza a calculadora de carbono da Mastercard e fez parceria com a Vitol para financiar projetos de energia renovável. Esta abordagem inovadora mostra como os intervenientes financeiros podem contribuir para a transição energética em África.

Em conclusão, as Zonas Económicas Especiais e a transição energética em África são grandes desafios para o continente. Ao promover a inovação económica, a promoção do comércio livre e a luta contra as alterações climáticas, África pode abrir caminho para uma economia circular e sustentável, benéfica tanto para o ambiente como para o desenvolvimento económico.

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