A última reportagem do jornal israelense Yedioth Ahronoth revela notícias alarmantes: um soldado israelense morreu de uma doença fúngica em Gaza, enquanto outros 10 soldados foram infectados. Detalhes sobre a doença em questão não foram divulgados.
Este caso faz eco de outros incidentes semelhantes entre as forças de ocupação na Faixa de Gaza. Na verdade, no mês passado, a Sociedade Israelita para as Doenças Infecciosas informou que soldados israelitas gravemente feridos em combates morreram depois de terem sido infectados com bactérias resistentes em hospitais.
As autoridades de saúde em Israel também alertaram que os soldados israelitas feridos no ataque a Gaza corriam o risco de contrair germes resistentes aos medicamentos. Foram relatadas cepas bacterianas altamente resistentes de fungos Klebsiella, Escherichia coli e Aspergillus, particularmente em feridas de extremidades.
A professora Galia Rahav, presidente da Sociedade Israelense de Doenças Infecciosas, disse: “Há relatos em todos os hospitais de que os soldados estão retornando do campo de batalha com infecções resistentes, e uma grande parte das infecções diagnosticadas entre os soldados feridos também são encontradas ao longo do tempo. ao longo do tempo em Israel, mas são encontrados em pessoas que foram expostas a essas bactérias e não antes disso.”
Esta situação realça os desafios que os soldados israelitas enfrentam quando são destacados para zonas de conflito, onde estão expostos a agentes patogénicos resistentes aos antibióticos. Isto também destaca a importância da prevenção de infecções e do monitoramento da resistência aos medicamentos nas instituições médicas.
A descoberta destas infecções resistentes entre os soldados israelitas levanta questões sobre a qualidade dos cuidados médicos prestados às pessoas feridas de guerra e destaca a necessidade de reforçar medidas para prevenir infecções e controlar a resistência aos medicamentos nas instalações de cuidados de saúde.
É essencial educar tanto os profissionais de saúde como o público em geral sobre a importância da higiene, do uso adequado de antibióticos e da monitorização da resistência aos medicamentos. Só através destas medidas poderemos combater eficazmente a propagação de infecções resistentes aos medicamentos e preservar a saúde dos soldados e civis.