“Gratidão para com a Argélia: refém sul-africano libertado após seis anos de cativeiro na Líbia e no Mali.”

A família de Gerco Van Deventer, um sul-africano mantido refém na Líbia e depois no Mali durante mais de seis anos, manifestou a sua gratidão às autoridades argelinas pelo seu papel na sua libertação em meados de Dezembro.

Gerco Van Deventer, de 48 anos e enfermeiro treinado que trabalhava para uma empresa de segurança na época dos acontecimentos, foi sequestrado na Líbia em 3 de novembro de 2017 enquanto se dirigia ao canteiro de obras de uma usina de energia a aproximadamente 1.000 km de Trípoli. Ele foi então transferido para o Mali.

A sua família afirmou num comunicado divulgado na segunda-feira: “Expressamos a nossa sincera gratidão ao governo argelino pelo seu papel na libertação de Gerco”. Não foram fornecidos detalhes sobre o papel preciso das autoridades argelinas. A família também agradeceu aos serviços de inteligência sul-africanos e às organizações não governamentais que atuaram como intermediários.

Gerco Van Deventer, que viveu um dos mais longos períodos de cativeiro de reféns em África, foi tratado num hospital de Argel após a sua libertação. Desde então, ele voltou para casa, de acordo com as pessoas ao seu redor.

“A família imediata passou os últimos dias juntos. Gerco recebeu cuidados médicos apropriados e está bem física e moralmente”, disse o comunicado. A família também anunciou que uma entrevista coletiva seria realizada nas próximas semanas. Van Deventer foi sequestrado junto com três engenheiros turcos que foram libertados em 2018.

A libertação de Gerco Van Deventer representa um raio de esperança para todos os reféns mantidos em cativeiro, bem como para as suas famílias que vivem na angústia e na incerteza. É importante reconhecer o papel crucial das autoridades argelinas na resolução desta situação delicada. O seu empenho e intervenção ajudaram a pôr fim a anos de sofrimento de Gerco e da sua família.

Esta divulgação também destaca o trabalho essencial dos serviços de inteligência sul-africanos e das organizações não governamentais que trabalham nos bastidores para negociar a libertação de reféns e facilitar o seu regresso em segurança.

É essencial continuar a sensibilizar e apoiar os esforços para proteger a segurança dos trabalhadores humanitários e dos funcionários de empresas internacionais em regiões de alto risco. A segurança e o bem-estar dos indivíduos devem ser sempre uma prioridade máxima e é encorajador ver que a cooperação internacional pode levar a resultados positivos em situações tão difíceis.

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