Combatentes das ADF semeiam terror em Beni: novos ataques mortais na noite de 25 de dezembro

Os ataques mortais perpetrados por combatentes das ADF (Forças Democráticas Aliadas) continuam a semear o terror na região de Beni, na República Democrática do Congo. Na localidade de Mayimoya, a norte do território de Beni, uma nova onda de violência custou a vida a pelo menos cinco civis, incluindo duas mulheres, na noite de domingo para segunda-feira, 25 de Dezembro.

Segundo a sociedade civil local, o ataque ocorreu por volta das 22h00, quando os agressores atacaram o centro da vila. Armados com facões e revólveres, cometeram assassinatos brutais em residências e saquearam estabelecimentos comerciais e farmácias. Os medicamentos foram assim roubados das farmácias farmacêuticas, acrescentando uma nova dimensão a esta violência impiedosa.

Este ataque em Mayimoya é o terceiro registado esta semana na região, todos atribuídos a combatentes das ADF. O último, ocorrido na última sexta-feira, deixou sete mortos em Upira e Kokola. A situação de segurança na região de Beni permanece, portanto, tensa, com um aumento dos ataques atribuídos a este grupo rebelde do Uganda.

A ADF é conhecida pelos seus actos de extrema violência contra a população civil. Esta situação alarmante sublinha mais uma vez a urgência de acabar com esta ameaça e de reforçar a segurança na região. A população de Beni vive há demasiado tempo com medo e insegurança e é essencial encontrar soluções duradouras para a proteger.

O governo congolês, em colaboração com as forças de manutenção da paz e a comunidade internacional, deve redobrar esforços para neutralizar os combatentes das ADF e restaurar a segurança na região. Isto exigirá uma coordenação estreita, informações fiáveis ​​e uma mobilização adequada de recursos para enfrentar esta ameaça persistente.

É também crucial apoiar as populações afetadas por estes ataques, proporcionando-lhes ajuda humanitária e assistência na reconstrução das suas vidas após estes traumas. Os civis que perderam entes queridos e foram deslocados à força precisam de apoio e conforto para se reconstruírem e regressarem a algum sentido de normalidade.

Em conclusão, é essencial continuar a sensibilizar para a situação na região de Beni e destacar os actos de violência cometidos pelos combatentes das ADF. Deve ser mantida pressão sobre as autoridades congolesas e a comunidade internacional para que tomem medidas concretas e duradouras para proteger a população civil e pôr fim a estes ataques mortais.

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