Fraudes e protestos massivos: Eleições caóticas na RDC postas em causa pela oposição

As recentes eleições na República Democrática do Congo (RDC) foram palco de inúmeras controvérsias e acusações de fraude maciça. O campo do candidato presidencial Moise Katumbi contestou veementemente os resultados e exigiu o cancelamento imediato destas eleições caóticas.

Numa mensagem publicada nas redes sociais, os candidatos pró-Katumbi, incluindo Franck Diongo, Seth Kikuni, Matata Ponyo e Delly Sesanga, denunciaram inúmeras irregularidades que teriam prejudicado o processo eleitoral. Em particular, alegaram que a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) planeou uma fraude maciça, privando milhões de congoleses do seu direito de voto.

Entre as irregularidades mencionadas estão o atraso na abertura das mesas de voto, a distribuição de máquinas eleitorais pré-configuradas a favor do candidato presidencial cessante, a aceitação de votos sem cartões de eleitor visíveis e a intimidação dos eleitores por parte dos apoiantes do presidente cessante. Além disso, o lado de Katumbi acusa a CENI de ter publicado minutas falsas, dando falsamente o presidente cessante como vencedor em certas áreas onde ele não teria obtido votos.

Perante estas numerosas irregularidades, o campo de Katumbi recusa-se a aceitar os resultados destas eleições e exige a demissão do presidente da CENI, bem como dos seus colaboradores. Apelam também à mobilização da população congolesa para defender o seu direito de voto.

Antes de tomar esta decisão, os candidatos da oposição afirmam ter examinado o relatório detalhado dos seus centros eleitorais, bem como de missões de observação de cidadãos, jornalistas e da sociedade civil. Eles acreditam que a publicação dos resultados de assembleia de voto por assembleia de voto não tem credibilidade e se torna teatral.

Esta contestação dos resultados eleitorais na RDC levanta muitas questões sobre a integridade do processo eleitoral. É crucial que sejam realizadas investigações para esclarecer estas alegações de fraude, a fim de preservar a confiança do povo congolês no sistema democrático.

É importante ressaltar que este artigo se baseia em informações públicas e que novas pesquisas e análises são essenciais para se obter uma visão completa e objetiva da situação.

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