A descoberta da mineralização de lítio de classe mundial em Manono gerou grande interesse na área de energia e recursos naturais. Porém, é importante ressaltar que esta descoberta não foi feita pela AVZ Minerals, mas já estava amplamente documentada há décadas.
A mina Manono foi explorada e desenvolvida pela GEOMINES já em 1910, e numerosos artigos e relatórios académicos estudaram a sua geologia e recursos. Extensos depósitos de pegmatito contendo lítio, estanho e nióbio-tântalo foram descobertos e amplamente discutidos nos círculos profissionais e acadêmicos.
Antes do envolvimento da AVZ Minerals em Manono, já existiam extensos estudos sobre os recursos de pegmatito e lítio de Manono. Links para artigos e relatórios científicos foram fornecidos para apoiar esta informação.
É importante notar que a mina Manono é atualmente propriedade da COMINIERE SAS, uma empresa congolesa, e que a AVZ Minerals adquiriu uma participação de 60% na empresa conjunta DATHCOM MINING. No entanto, foram levantadas preocupações sobre a legalidade desta aquisição, uma vez que violaria os termos do contrato de joint venture que proíbe a transferência de ações antes da produção comercial.
Além disso, alegações de corrupção foram mencionadas no relatório da IGF (Inspecção Geral de Finanças). É relatado o pagamento de vários milhões de dólares a um intermediário congolês ligado à política, aumentando o receio sobre práticas corruptas no sector dos recursos minerais.
Em resumo, a mineralização de lítio de classe mundial de Manono não foi descoberta pela AVZ Minerals, mas já era conhecida há muito tempo. Questões legais e alegações de corrupção cercam o envolvimento da AVZ Minerals na mina Manono. É essencial examinar cuidadosamente os factos e garantir a transparência e a integridade no sector dos recursos naturais.